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Porque deve comer a gema do ovo e não as claras, explica novo estudo

Esqueça tudo o que lhe têm dito. Afinal não é a gema do ovo que deve evitar, mas sim as claras, diz um novo estudo divulgado na revista norte-americana TIME.

Porque deve comer a gema do ovo e não as claras, explica novo estudo
Notícias ao Minuto

08:00 - 09/04/18 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Descoberta

Numa tentativa de comermos melhor e de sermos mais saudáveis, quantos de nós já não optaram por comer uma omelete unicamente confecionada à base de claras e assim que colocamos a mistura pálida e liquida no prato pensamos para nós próprios… ‘mas afinal porque é que faço isto a mim próprio?’

Até recentemente vários estudos indicavam que o colesterol dietético presente nas gemas, contribuía para o entupimento das artérias e para o desenvolvimento a longo prazo de doenças cardiovasculares.

Todavia, novas pesquisas indicam que o colesterol dietético não é afinal prejudicial para a saúde, e que o seu consumo não está diretamente relacionado com o aumento do colesterol no organismo. Mais ainda estudos recentes indicam que as gemas podem fazer de facto bem ao colesterol, já que aumentam os níveis do colesterol HDL, também conhecido pelo colesterol ‘bom’, que está sim relacionado com um risco menor de doenças cardíacas.

As gemas contém uma mistura de gorduras saturadas e insaturadas, que quando provém de um alimento nutricionalmente saudável são benéficas para o corpo. E são ainda uma fonte excelente de vitamina E e de carotenóides, nutrientes encontrados em plantas e em gorduras de origem animal, que lhes dão uma tonalidade amarela – assim como às folha das árvores no outono. As gemas contém os carotenóides luteína e zeaxantina, que promovem a saúde ocular e protegem o corpo de infeções e de inflamações.

Claro que estes carotenóides podem ser encontrados noutros alimentos, tais como na fruta ou em vegetais. Porém, estas substâncias têm que ser ingeridas com gordura de modo a que o corpo as absorva da melhor forma e o ovo (inteiro) é a solução ideal.

Um estudo conduzido no ano passado detetou que os corpos de quem comia pelo menos um ovo diariamente absorviam nove vezes mais luteína e zeaxantina, e vitamina E desses alimentos, comparativamente a quem não os ingeria regularmente.

Por isso já sabe: da próxima vez que for preparar uma omelete ou ovos mexidos, não deite fora a gema, em vez disso coma-a e delicie-se – com a consciência tranquila e potencialmente com um coração mais saudável.

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