Espirros, comichão no nariz e nos olhos e corrimento nasal são sintomas comuns, que pioram quando está em casa? Sabe que o motivo não são as alergias de primavera, e por muito que o custe admitir, o culpado pode ser o seu gato.
Não tire a conclusão desde logo, mas também não descarte a possibilidade, que é bem possível, mesmo que já tenha convivido com gatos no passado e só agora esteja a desenvolver a reação alérgica.
Mesmo sem estar em contato direto com o gato, o seu corpo reage a certas substancias felinas, geralmente inofensivas, mas que são interpretadas pelo ser humano alérgico como invasores capazes de causar doenças.
Tal substância não está no pelo, mas sim na saliva do animal onde está presente a proteína Fel D1 que se pode expressar de várias formas no ser humano como rinite alérgica que pode surgir associada a asma ou conjuntivite e pode durar diferentes períodos sendo que, quando os sintomas insistem por mais de quatro semanas, se considera que a alergia é persistente
Quanto ao tratamento, evitar o animal é o mais efetivo, sendo que tal solução deve ser drástica ao ponto de se afastar de qualquer gato, já que a alergia não se cinge a um só gato, mesmo que os sintomas se apresentem de forma mais ou menos intensa conforte os gatos – tal deve-se à quantidade de Fel D1 que varia de raça para raça.
Contudo, a quem já tem um gato em casa, há medidas alternativas que pode tomar sem ter de chegar ao ponto de o dar para adoção.
Especialistas aconselham a que lave o gato duas vezes por semana como forma de reduzir a presença daquela proteína, já que o animal passa bastante tempo a lamber o pelo. Tenha em atenção o sabão que usa e informe-se junto do seu veterinários sobre as dicas a ter em conta nesta rotina.
Além do banho, evite que o gato passe demasiado tempo no seu quarto de cama e purifique o ar da casa com aparelhos próprios que filtrem o ar além de aspirar a casa regularmente para evitar a acumulação de ácaros junto com pelos do gato.
