Sobre a alimentação saudável e equilibrada, é-nos dito que a gordura saturada é de se evitar, de todo. Contudo, avança o Tonic que, ao contrário da ‘regra’ imposta nos anos 70, não temos de ser assim tão restritivos e a gordura e colesterol nem sempre são os maus da fita quando se fala de obesidade.
Como em qualquer alimentação equilibrada, que deve ser diversificada, importa saber que tipos de produtos escolher, em que quantidades e por que os deve comer – o conhecimento sobre a alimentação é essencial para não se errar sem ter de se seguir à risca uma certa dieta da moda.
Assim, sobre as gorduras saturadas, importa antes de mais reconhecer que o seu consumo em excesso associa-se, sim, a problemas cardíacos, em específico porque condiciona a passagem do sangue através das artérias para o coração ao ‘entupi-las’ com gordura. Por isso, gorduras saturadas como a do bacon ou queijos foram recomendadas a ser substituídas pela de alimentos benéficos para o coração como o azeite ou frutos secos.
A perspetiva muda agora com o trabalho ‘A gordura saturada não entope as artérias’, publicado no jornal de medicina desportiva britânico, onde um grupo de investigadores vem provar que baixar o colesterol não é a melhor forma de se prevenir doenças cardíacas. Pelo contrário, a gordura saturada é também necessária e deve ser consumida em substituição à que é ingerida em hidratos de carbono refinados.
Os dados agora apresentados são desafiantes, pela contrária perspetiva em relação às ‘regras’ de alimentação anteriormente apresentadas. Apesar disso, os especialistas estão confiantes acerca do seu trabalho pelo que aconselham a que dos 30% das calorias diárias que vêm da gordura, cerca de 6% seja obtida através de gordura saturada.
A gordura é sempre necessária, já que é de lá que o organismo cria energia e que tal não é isoladamente produzida pelo corpo humano que se obriga a alimentar de produtos que a contenham. O bom funcionamento está pois na variedade dentro deste campo específico.