Surtos epidémicos. Paciente zero – sabe o que é?
Identificar o paciente zero, durante um surto epidémico é fundamental. Todavia, muitos cientistas e especialistas rejeitam a designação.
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Paciente zero é o termo utilizado para descrever o primeiro ser humano afetado por uma doença específica.
Essa doença é geralmente viral ou bacterial, e é frequentemente uma mutação, mais rara, de uma outra patologia já existente.
O professor de doenças patológicas, Thomas Friedrich explica o motivo pelo qual muitos cientistas não apreciam o termo paciente zero: “Identificar uma pessoa com essa designação, pode por um lado dar uma impressão errada do porquê da origem da doença, e por outro lado ser uma forma de se insinuar que alguém em concreto é responsável por aquele surto – e isso não é correto”.
Todavia, acrescenta: “Ainda assim, é cientificamente necessário para a saúde pública entender esses casos iniciais, e assim apreender como as doenças se espalham pelas diferentes comunidades e como podem ser travadas, evitando em última instância milhares de mortes”.
Exemplos
Uma das pacientes zero mais famosas foi ‘Typhoid Mary’ ou ‘Maria Tifoide’. A mulher que se chamava de fato Mary Mallon, terá emigrado com apenas 15 anos da Irlanda para os Estados Unidos em 1884, e pensa-se que terá sido ela a responsável pela propagação de epidemia de tifo em Nova Iorque.
Crê-se que Mary terá sido a paciente zero que motivou o aparecimento de 51 casos de vítimas de tifo, resultando em três mortes.
Mabalo Lokela foi outro paciente zero notório. Pensa-se que o homem terá sido a primeira pessoa a contrair o vírus do Ebola em 2014.
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