"Indivíduos com um aperto de mão mais forte bombeiam mais sangue por batida cardíaca, apesar da massa desse músculo ser mais reduzida", diz o estudo inédito.
Os investigadores pediram aos voluntários envolvidos no estudo que apertassem um sensor de pressão aplicando toda a sua força. Seguidamente os 5.065 homens e mulheres analisados foram submetidos a uma ressonância magnética e a outros testes clínicos.
Mais ainda, os cientistas da Universidade Queen Mary, em Londres, descobriram que as pessoas com um passou-bem mais forte apresentavam uma menor probabilidade de "remodelação cardíaca", que geralmente sucede devido a pressão arterial alta ou a ataques cardíacos.
O projeto de investigação concluiu que os voluntários com um aperto de mão mais fraco estão mais predispostos a sofrerem de patologias cardíacas no futuro. Nenhum dos participantes do estudo, de idades compreendidas entre os 40 e os 69 anos, tinha historial de doenças de coração.
O mesmo estudo também revelou que anualmente morrem, no mundo inteiro, 17.3 milhões de pessoas devido a doenças cardiovasculares. Número que deverá aumentar para 23.6 milhões em 2030.