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Mulheres têm mais empatia do que os homens… diz a ciência

É a conclusão de um estudo, que envolveu 46 mil pessoas feito pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido. Foi a primeira vez que se encontraram provas científicas de que os genes têm um papel na determinação no nível de empatia dos seres humanos.

Mulheres têm mais empatia do que os homens… diz a ciência
Notícias ao Minuto

20:09 - 13/03/18 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle Estudo

A empatia, traço que nos permite compreender como as outras pessoas se sentem, que ajuda a estabelecer conexões, a entender as emoções alheias, a fomentar a intimidade e influencia o nosso comportamento em situações sociais – pode ser em parte determinada pela genética. E segundo uma nova investigação é mais comum nas mulheres do que nos homens.

Até hoje, a empatia era considerada um traço de personalidade que pode ser desenvolvido durante a infância e através das experiências de vida.

Porém, no ensaio divulgado no periódico Translational Psychiatry, um grupo de cientistas concluiu que esta característica também pode depender dos nossos genes.

O estudo

Foi medido o 'quociente de empatia' dos voluntários, através de um questionário, ao mesmo tempo que os indivíduos também forneceram amostras de saliva para a realização de testes de ADN.

Os investigadores descobriram que pelo menos 10 por cento das variações no grau de empatia pode ser atribuído à genética. E determinaram também que as diferenças genéticas associadas a um menor grau de empatia estão ligadas a um risco maior de autismo.

As mulheres registaram uma pontuação maior, em média, comparativamente aos homens no questionário. Do máximo de 80 pontos, elas atingiram, em média, 50, contra 41 da população masculina.

Todavia, os investigadores afirmam que ainda não conseguiram determinar quais são os traços genéticos específicos responsáveis pela diferença de género.

"Este estudo constitui um passo muito importante para se entender o papel que a genética tem nesta capacidade inatamente humana", disse o líder do estudo, Varun Warrier.

"Mas como só um décimo da variação de empatia entre os indivíduos é causado pela genética, continua sendo muito importante entender os fatores não genéticos – ambientais e sociais exteriores". 

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