A falta de sono é um problema comum (e grave) nos dias de hoje
Especialistas apontam o caso como ‘epidemia catastrófica’, já que a falta de sono traz problemas graves para a população, que afeta todos os aspetos da nossa biologia.
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Lifestyle Sono
Dormir é uma necessidade biológica conhecida por todos, bem como os aspetos negativos da privação do sono. Contudo, muitos são os que a ignoram ao dormir menos do que devem e a não respeitar o cenário mais propício a uma noite de sono, que começa por não levar ecrãs para a cama e não os usar antes de se ir deitar.
Estes são os problemas mais comuns da sociedade moderna, que contribuem para a privação do sono, segundo aponta o Independent, que associa esta situação a doenças igualmente comuns como cancro, doenças cardíacas, Alzheimer, obesidade e outros problemas de saúde.
A situação é grave e está bem presente, por isso, as mudanças têm de acontecer a todos os níveis: em casa, no trabalho, no meio familiar e na comunidade no geral. A própria medicina carece de uma mudança, aponta o jornal norte americano sob a voz de Matthew Walker, professor e diretor do centro de ciência humana do sono da universidade da Califórnia, que aponta a prescrição de sono em oposição à prescrição de medicamentos para dormir: “esta tem de ser a prioridade, precisa de ser incentivado”.
Embora se saiba que importa dormir um mínimo de horas por dia (que não tem de ser necessariamente as oito horas comummente apontadas mas também não se cinge a 4 horas), são desconhecidas por muitos as associações entre privação do sono e doenças severas. Por exemplo, dormir apenas quatro horas por noite leva à morte natural de cerca de 70% das células que têm como função proteger o organismo de células cancerígenas.
Mas ainda que o problema deva ser tido em conta por médicos e empregadores, que devem considerar a necessidade de sono por parte de todos os seus funcionários, esta atenção tem de começar em cada um de nós, que ignora o problema numa noite de copos ou num serão com amigos ou familiares, que fazem valer a pena a privação do sono.
O problema surge, todavia, quando ‘uma vez sem exemplo’ se torna hábito e agrava-se com a frequência frenética em que vivemos hoje em dia levando a crer que não é normal a necessidade de se dormir oito horas por dia. Contudo, como aponta Walker, “os humanos são a única espécie que se priva deliberadamente do sono, sem razão aparente”.
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