Crianças mais baixas apresentam maior risco de enfarte na idade adulta
Um novo estudo descobriu que mulheres e homens adultos, que durante idades específicas na infância eram mais baixos cerca de seis centímetros, comparativamente aos colegas de escola da mesma faixa etária, têm uma maior probabilidade de experienciar acidentes vasculares cerebrais isquémicos.
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Adultos que eram cerca de seis centímetros mais baixos do que os colegas, durante a infância, apresentam um maior risco, cerca de 11%, de sofrerem um enfarte, dizem os especialistas.
O estudo analisou um universo de 300 mil raparigas e rapazes, aos 7, 11 e 13 anos.
A altura de uma criança de sete anos é, em média, de 1.21 metros, enquanto que aos 13 anos a altura ‘normal’ é cerca de 1.60 metros.
Homens e mulheres, mais baixos seis centímetros nessas idades concretas, apresentam um risco superior de sofrerem algum tipo de acidente vascular cerebral isquémico. Neste tipo de episódio, um coágulo impede a cérebro de receber sangue e oxigénio.
Os homens adultos apresentam também mais 11% de hipóteses de sofrerem uma hemorragia intracerebral. Os mesmos resultados não se aplicaram às mulheres.
“O nosso estudo sugere que a baixa estatura em crianças é um possível indicador de risco de enfarte”, explica a professora Jennifer Baker, da Universidade de Copenhaga, na Dinamarca.
“Crianças de altura inferior à média, devem permanecer desde cedo atentas e manter hábitos de vida saudáveis, de modo a reduzirem a probabilidade de terem problemas cardiovasculares na idade adulta”, acrescenta.
Hábitos esses que, segundo Baker, incluem manter uma dieta saudável, praticar exercício físico e evitar o stresse e a ansiedade.
Os investigadores seguiram 300 mil crianças dinamarquesas, entre 1930 e 1989.
Todos os anos, mais de 4.000 portugueses morrem por enfarte.
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