Trangénero tem por definição alguém que não se identifica com o género com que nasceu. Esta é uma ideia com que muitos jovens hoje em dia se identificam como comprova um estudo da Pediatris publicado na Fox News.
A análise foi feita a alunos do 9º e do 11º ano, nos Estados Unidos, e permitiu concluir que 3% desta faixa etária é trangénera.
A nenhum jovem foi perguntado se já tinha realizado algum procedimento de mudança de sexo, mas apenas qual o seu sexo à nascença, e se se consideravam transgéneros, genderqueer (que contam com mais do que uma identidade de género), género fluído (que muda de género de tempos a tempos) ou que não têm a certeza do seu género.
A todos os que se incluem dentro do campo do transgénero, foram identificados maiores problemas mentais e menor saúde, comparativamente com os restantes jovens que se identificam como rapaz ou rapariga. O buyling e a descriminação são apontadas como principais causas.
Embora o estudo conte com uma amostra de uma só zona da América, é vista pelos investigadores como reflexo do que se passa no resto do do continente o que leva à necessidade de se adotar nas escolas mais medidas de apoio, através da não limitação da visão sobre os géneros. Tal dará aos jovens maior segurança para questionarem e abrirem-se com médicos, psicólogos e professores sobre a sua identidade – um importante passo para acabar com o buyling, referem os investigadores.
A discussão pública sobre o assunto parece ter sido o motivo por que se verifica um maior número de jovens a assumir-se atualmente.
