O óleo de coco é um dos alimentos da moda. Desconhecido por muitos e ignorado por tantos outros ao longo destes últimos anos, a gordura proveniente da fruta tropical passa, agora, a ser uma das meninas bonitas da alimentação, acabando por ser incluída em todo o tipo de refeições ao longo do dia.
Mas é o óleo de coco uma opção realmente saudável? Depende… da quantidade. Embora não haja ainda um total consenso entre nutricionistas, o óleo de coco é visto como uma opção mais acertada quando comparado com outro tipo de gorduras, como o óleo de girassol, o óleo de palma, etc. Porém, o óleo de coco é uma fonte de gordura saturada, aquele tipo de gordura à qual temos de fugir a sete pés por ser verdadeiramente penosa para a saúde. Falando em números: uma colher de sopa de óleo de coco tem 13 gramas de gordura, 11 das quais saturada.
Como destaca a revista norte-americana Women’s Health, um adulto saudável com uma alimentação de 2000 calorias diárias deve ingerir cerca de 200 calorias provenientes de gordura. Uma colher de sopa de óleo de coco oferece logo 120 caloiras, o que equivale a cerca de 22 gramas de gordura saturada. Mas a matemática não é assim tão simples, pois a gordura saturada está presente num vasto leque de alimentos ingeridos diariamente, como a carne vermelha, as bolachas, os iogurtes, entre outros, o que faz com que esses 22 gramas ‘máximos’ sejam facilmente ultrapassados.
Mas isto é motivo para abdicar de vez do óleo de coco? Não. Este tipo de gordura deve fazer parte de um plano alimentar saudável, equilibrado e variado, podendo fazer as vezes do azeite em algumas situações e das gorduras mais penosas noutras.
De acordo com os especialistas consultados pela publicação, o ideal é comer uma colher de sopa de óleo de coco por dia, sete por semana no máximo. Contudo, quem tem os níveis de colesterol acima do recomendado, o uso de óleo de coco deve ser substituído pelo de azeite, que acaba por continuar a ser a gordura mais benéfica para o coração.
