Adolescentes, internet e depressão. Quanto mais ligados, pior
As raparigas são mais propensas à pressão estética enfatizada nas redes sociais, mas o risco de depressão é uma realidade em ambos os géneros.
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Lifestyle Carreira
Quantos mais 'likes', mais felicidade. Quantas mais horas nas redes sociais, mais infelicidade. Os jovens dos dias de hoje estão completamente dependentes das plataformas digitais, deixando-se afetar por interações - especialmente pela carência das mesmas - e pelas publicações feitas por terceiros.
O risco de depressão associado ao uso de redes sociais é já um dado adquirido por parte da ciência, mas um novo estudo vem reforçar a ideia com percentagens preocupantes sobre a realidade atual.
Publicada na revista científica Clinical Psychological Science, a investigação da Universidade de San Diego (nos Estados Unidos), revela que as raparigas que passam mais do que cinco horas or dia nas redes sociais apresentam um risco de depressão 71% superior quando comparadas com as que usam estas plataformas por tempos mais curtos.
Apesar do impacto negativo destas aplicações e sites afetar tanto rapazes como raparigas, é o sexo feminino aquele que se mostra mais vulnerável às pressões estéticas, conta a revista Veja no seu site, destacando que as jovens que acedem às redes sociais todos os dias são 14% mais propensas a ter depressão.
Depois de analisarem mais de 133 mil estudantes, os cientistas norte-americanos conseguiram detetar que os adolescentes que passam menos tempo online e que têm uma melhor vida social (com contacto físico e não digital) apresentavam menos sintomas depressivos e suicidas do que aqueles que estão sempre ativos nas redes sociais.
Apesar de o estudo estar centrado apenas nos adolescentes norte-americanos, as conclusões obtidas conseguem espelhar uma realidade global.
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