As agressões estão em todo o lado e durante todo o ano. Esta é a ideia que devemos ter sempre em mente na hora de proteger a pele.
Apesar de a probabilidade de apanhar um escaldão no outono ou no inverno ser muitíssimo menor do que no verão, a verdade é que a pele está na mesma passível à ação nociva do sol. E sim, o uso de protetor solar deve fazer parte da rotina diária nos 365 dias do ano.
À revista Health, o dermatologista Darrel Rigel revela que as queimaduras solares podem também acontecer nos meses mais frios e quando parece que o sol está demasiado escondido para tal. Aliás, basta pensar na quantidade de imagens que todos os anos vemos de pessoas que vão passar férias na neve e ficam com a marca dos óculos desenhados no rosto. Tal deve-se ao facto de não terem feito a devida proteção e também à capacidade da neve refletir a radiação sem qualquer tipo de filtro.
Diz o especialista que os raios ultravioletas oriundos do sol podem continuar a danificar a pele mesmo depois de o verão acabar, mas, tudo depende do local onde a pessoa se encontra, pois, como acontece com a neve, pode proporcionar uma maior acumulação dos danos ultravioleta.
Mas é preciso aplicar protetor solar no outono e no inverno como se coloca no verão? Não. O ideal, destaca o profissional, é aplicar diariamente um creme hidratante com fator de proteção solar, um simples hábito que nutre e hidrata a pele e deixa-a ainda protegida do sol.
No caso de peles mais sensível, o fator de proteção solar do creme diário deve ser mais elevado e pode ainda existir a necessidade de aplicar mesmo o protetor tradicional, sendo importante o aconselhamento especializado para perceber o que se adequa mais à pele.