O risco de cancro associado à curvatura do pénis
Estudo norte-americano relaciona a doença de Peyronie, que causa uma curvatura no pénis, ao maior risco de cancro.
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Uma equipa de investigadores da Baylor College, no Texas (Estados Unidos), vem revelar que a doença de Peyronie não causa apenas disfunção erétil. Segundo os cientistas norte-americanos, a curvatura do pénis caraterística desta patologia pode mesmo aumentar o risco de cancro.
Para o estudo, lê-se no site Medical News Today, os investigadores analisaram pais e filhos com a doença e notaram que ambos partilhavam de um conjunto de genes relacionados com o problema - como é o caso do WNT2 -, genes esses que, com mutações, aumentam em 39% o risco de cancro testicular, 43% de cancro do estômago e 19% de melanoma.
Diz ainda a investigação que os homens com a doença de Peyronie mostraram ser 10% mais propensos de ter cancro do que aqueles que têm disfunção erétil.
A análise foi feita entre 2007 e 2014 e, ao todo, foram analisados 48,423 homens com a doença de Peryonie, mais de um milhão com disfunção erétil e cerca de 484,230 homens sem qualquer um destes problemas, servindo, assim, para o grupo de controlo.
Apresentado no congresso da Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, o estudo defende a necessidade de novas investigações sobre o tema.
A doença de Peryonie é rara - afetando menos de 3% dos homens adultos - e de causa ainda desconhecida pela ciência. Entre os sintomas mais comuns estão a curvatura anormal do pénis quando ereto e a dor na ereção. O grau de curvatura, quando demasiado, pode tornar o ato sexual bastante doloroso ou até mesmo impraticável.
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