Há quem ainda acredite que fica caro seguir uma alimentação saudável, especialmente se a conversa terminar nos superalimentos, sim, aqueles com nomes esquisitos e que são vendidos a preços um pouco mais elevados do que a maioria dos alimentos.
Embora alguns alimentos considerados saudáveis e importantes para o bem-estar seja, de facto, caros para determinadas 'carteiras', a verdade é que comer bem e de acordo com as necessidades que o corpo tem não só não fica caro como pode mesmo ser a solução que faltava para começar a poupar algum dinheiro ao longo do mês.
Comecemos pelo simples hábito de planear as refeições. Ao decidir no início da semana (ou no fim de semana) que refeições se irá fazer nos dias que se seguem ajuda, em primeiro lugar, a evitar ir ao restaurante ou café mais próximo do trabalho (e casa) e, depois, a comer apenas alimentos confecionados em casa e que são mais saudáveis do que os vendidos em estabelecimentos comerciais ou restaurantes.
Mas se com um simples processo de planeamento é já possível poupar e ganhar saúde, a situação fica ainda mais benéfica quando os alimentos confecionados em casa são comprados a produtores biológicos locais, lê-se no site Food Matters.
Contudo, nem tudo se compra no mercado ou na quinta do produtor, por isso, a ida ao supermercado deve ser o mais estratégica possível, devendo-se comprar apenas o que é realmente necessário, aproveitando, sempre que possível, as promoções. E por falar em promoções, estas devem ser usadas para reforçar a despensa com alimentos que são saudáveis e versáteis e que têm uma longa validade, como é o caso das leguminosas secas (não as em conserva), o arroz integral, a quinoa, o bulgur, o trigo-sarraceno, etc.
Ser o mais criativo com as sobras de comida não só reduz o desperdício alimentar, como ajuda ainda a não comprar comida quando se têm ainda o que comer.
Mas como ser saudável não depende apenas do que comemos, há que incluir o exercício físico neste novo estilo de vida, sendo as atividades ao ar livre as mais económicas e eficazes, lê-se na publicação, que recomenda ainda a prática de meditação, uma vez que é mais eficaz a nível físico e mental e aquela que melhora o controlo do stress.