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Teorias sobre o óleo de coco explicadas pela ciência

Nunca se falou tanto de óleo de coco como nos dias de hoje, mas será um alimento assim tão interessante e importante como pensamos?

Teorias sobre o óleo de coco explicadas pela ciência
Notícias ao Minuto

13:00 - 31/10/17 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Curiosidades

O óleo de coco está em todo o lado. Enche algumas prateleiras no supermercado, assume-se como 'novo' protagonista de alguns dos alimentos mais tradicionais, faz as vezes de outros ingredientes na cosmética, invade os artigos sobre saúde e beleza que se leem online e está no centro de toda e qualquer conversa sobre as estratégias mais eficazes de perda de peso. Mas será o óleo de coco um alimento assim tão interessante?

A ciência tem centrado parte da sua atenção neste 'fenómeno' e conseguiu deitar por terra algumas das principais teorias sobre o impacto do óleo de coco na saúde e beleza das pessoas. E a primeira teoria a ser desfeita diz respeito à capacidade do óleo de coco conseguir promover a perda de peso.

Como destaca o site Science Alert, não há um único estudo científico que tenha comprovado a relação direta entre o consumo de óleo de coco e a perda de peso, até porque a gordura que domina o óleo de coco é o ácido laurico, que não é digerido no fígado, mas sim digerido e metabolizado no corpo tal como acontece com outros ácidos gordos. Mas não fique a pensar que o óleo de coco é um inimigo, porque não é. Apesar de não se tratar de uma gordura que faz emagrecer, trata-se de uma gordura que promove a sensação de saciedade, podendo, por isso, ajudar a controlar o que se come.

Uma outra teoria sobre o óleo de coco defende que o seu consumo reduz o risco de ataque de coração, uma ideia que não está totalmente errada (uma vez que o óleo de coco, apesar de ser uma gordura, é melhor do que a manteiga ou margarina, por exemplo), mas que não deve ser tida como certa, pois o risco de ataque de coração depende de muitos outros fatores (e até mesmo mais impactantes), como o sedentarismo, a obesidade, o álcool, o tabagismo, etc.

Estando no centro de todas as atenções, não é difícil ler teorias que fazem do óleo de coco um ingrediente milagroso, mas é preciso ter cuidado, destaca o site, referindo-se, sobretudo, à errada ideia de que o óleo de coco consegue 'matar' bactérias e vírus. Apesar de oferecer uma determinada proteção contra estes agentes nocivos, o óleo de coco não é um fármaco e não tem a capacidade de atuar como tal.

A capacidade de o óleo de coco conseguir reparar os danos do cabelo é também uma teoria comum, mas que carece ainda de fundamento científico, tal como acontece com a capacidade de branquear os dentes que este óleo alimentar possivelmente tem.

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