Dia Mundial do Cancro da Mama: Desfaça já estes mitos

Em Portugal há cinco mil novos casos de cancro da mama por ano. Desfazer estes mitos e fazer rastreios pode ajudar a detetar a doença precocemente e conseguir a cura.

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Vânia Marinho
19/10/2017 08:02 ‧ 19/10/2017 por Vânia Marinho

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Outubro é o mês internacional de prevenção do cancro da mama e nesta quinta-feira, 19 de outubro, em que se assinala o Dia Mundial do Cancro da Mama desfazemos alguns mitos sobre esta doença que afeta tanta gente.

Descubra abaixo quais são e desfaça-os também na sua cabeça, pelo bem da sua saúde:

Mito: Se ninguém na minha família tem ou teve cancro da mama eu também não vou ter. Apesar de na maior parte dos casos o cancro não ser hereditário, cerca de duas em cada dez pessoas diagnosticadas com cancro da mama tem algum historial familiar da doença, de acordo com a American Cancer Society.

Mito: Se tem cancro da mama vai ter de fazer uma mastectomia e perder o/os seio/seios. Há vários casos de cancro da mama que, quando detetados precocemente, podem ser tratados só com quimioterapia ou radioterapia. Além disso, mesmo que tenha de fazer uma mastectomia, hoje em dia os procedimentos já não são tão radicais e é possível que só retirem o tecido onde está o tumor, sem remover completamente o seio. Como destaca o Chicago Sun Times, há investigadores que dizem que 70% das mastectomias nas mulheres são desnecessárias.

Mito: Toda a gente com cancro da mama precisa de fazer quimioterapia. Apesar de em muitos casos o tratamento incluir quimioterapia injetável – que pode provocar a queda do cabelo -, nem sempre é necessário. Depende muito do tamanho do tumor, do tipo de cancro e da biologia de cada paciente, como destaca Jennifer Litton, professora de oncologia da mama no Anderson Cancer Center da Universidade do Texas.

Mito: Só os caroços dolorosos é que podem ser cancerígenos. Qualquer caroço ou massa que persista por mais de duas semanas deve ser avaliado por um profissional de saúde, porque os tumores cancerígenos podem ou não dar sintomas de dor.

Mito: O cancro da mama é uma sentença de morte. Em 70% dos casos, o cancro da mama é detetado numa fase inicial, sendo algo relativamente simples de tratar e que permite que as pessoas fiquem bem. No entanto, em 30% dos casos o cancro pode voltar e aí não há cura nem nenhum tratamento totalmente eficaz. Ainda assim, as pessoas com cancros mais agressivos podem ter uma taxa de sobrevivência de cinco anos.

Mito: Uma boa dieta pode prevenir e tratar o cancro da mama. Apesar de fazer uma alimentação saudável, à base de frutas e vegetais, e pobre em sal, gorduras pouco saudáveis e açúcar poder trazer saúde, Jennifer Litton destaca que não há “dietas mágicas” até porque simplesmente “o paciente não controla o cancro”.

Mito: O cancro da mama só afeta as mulheres. Apesar de apenas 1% dos casos de cancro da mama ser detetado em homens, este é um cancro que pode afetar ambos os géneros. A idade, altos níveis de estrogénio, exposição a radiação, consumo de álcool, um forte historial familiar de cancro da mama ou mutações genéticas podem aumentar o risco dos homens de desenvolver cancro da mama.

Mito: Só há um tipo de cancro da mama. Há mais de uma dúzia de tipos de cancro da mama. Os mais comuns são os carcinomas que começam nos dutos de leite ou nas glândulas de produção de leite. Mas há ainda tipos de cancro da mama que podem desenvolver-se nas células de músculo, gordura e em tecidos de ligação.

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