A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda o consumo médio diário de cinco gramas de sal por dia por adulto. Esta quantidade pode ser facilmente ultrapassada quando se tem uma dieta altamente calórica e rica em alimentos processados, mas pode também assumir-se como insuficiente.
Como explica o site da revista Prevention, o consumo de sal deve ser o mais moderado possível, contudo, existem momentos em que é necessário fazer um ligeiro reforço. É o que acontece quando se corre uma maratona ou se realiza um exercício de extrema intensidade (como uma prova de triatlo, por exmeplo).
Uma vez que o corpo está, nestes casos, em constante esforço e o sódio é facilmente expulso através de fluídos corporais, torna-se fundamental o consumo de sal, sob a pena de se ter hiponatremia, uma condição caraterizada pela falta de sódio no sangue e que leva à "confusão, fraqueza e até mesmo morte", alerta o médico Joy Dubost.
Quando se vive num clima muito quente e seco é também possível que seja necessário consumir mais sal, pois a libertação de suor é maior e, por consequência, os níveis de sódio no organismo menores.
O consumo de sal deve ser também aumentado quando se tem nefropatia perdedora de sal, uma patologia que afeta os rins e que faz com que o organismo seja incapaz de manter os níveis de sódio adequados. De acordo com o médico, "as pessoas com esta doença perdem excesso de sódio na urina e precisa de uma esforço consciente para manter os níveis [de sódio]". E por falar em doenças de rins, pode ser ainda necessário o reforço no consumo de sal quando se sofre da rara síndrome de Bartter, uma patologia que leva ainda à perda de potássio.
Quando se tomam medicamentos diuréticos é um outro momento em que se deve consumir mais sal e, mais uma vez, devido à perda de fluídos. Estes medicamentos promovem idas à casa de banho mais frequentes e, por isso, a libertação de sódio é maior.
Quando se é adulto e o cérebro parece ficar confuso é igualmente um momento ideal para consumir mais sal, mas com moderação. Conta a revista que um estudo publicado este ano na revista científica Journal of Nutrition, Health and Aging concluiu que as dietas com baixo teor de sódio afetam negativamente a saúde cognitiva das pessoas mais velhas.