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Em outubro, todos os caminhos da nutrição vão dar a Lisboa

Para celebrar o Mês da Nutrição, em outubro, Lisboa vai receber a II Conferência Internacional de Nutrição Evolutiva (dia 12) e o IV Congresso Europeu de Nutrição Funcional (dia 14).

Em outubro, todos os caminhos da nutrição vão dar a Lisboa
Notícias ao Minuto

16:29 - 29/09/17 por Vânia Marinho

Lifestyle Eventos

Estes dois eventos vão trazer a Portugal personalidades da ciência, saúde e nutrição, nomeadamente especialistas nacionais, mas também de Espanha, Brasil, Holanda, Hungria, Alemanha e dos Estados Unidos. O objetivo destas iniciativas centra-se nos últimos avanços na área da nutrição, mas também na necessidade de informar e desfazer mitos.

No Hotel InterContinental, no número 149 da Rua Castilho, no dia 12 de outubro, vai falar-se de Nutrição Evolutiva e será homenageado o médico e investigador sueco já falecido Staffan Lindeberg, conhecido como ‘o pai da nutrição evolutiva’. No dia 14 o tema será a Nutrição Funcional.

Os bilhetes para a II Conferência Internacional de Nutrição Evolutiva e para o IV Congresso Europeu de Nutrição Funcional têm agora o valor de 200 euros e, apesar de serem mais destinados ao público das áreas de saúde, nutrição e desporto, qualquer pessoa interessada po participar.

Em entrevista ao Lifestyle ao Minuto, Pedro Carrera Bastos, investigador e responsável do Comité Organizador dos Congressos, revelou que espera que “os nutricionistas saiam deste congresso com mais ferramentas para poderem trabalhar melhor”, seja na prática clínica ou na nutrição desportiva. Considera ainda que estes eventos podem ajudar a "estabelecer novas linhas de investigação" e revela que têm um objetivo secundário que é abordar alguns temas que são muito polémicos ou que são pouco conhecidos e esclarecê-los às pessoas” - nomeadamente a questão da dieta e do pH do sangue, algo que lhe esclareceremos em breve.

E se até tem interesse em nutrição, mas não sabe qual a distinção entre nutrição evolutiva e a nutrição funcional, Pedro Bastos definiu-nos estes conceitos.

Em traços gerais, a nutrição evolutiva é: “Olhar para o passado [há milhões de anos, quando éramos hominídeos] e para a dieta que fazemos hoje e perceber que existe uma dissonância entre a dieta para a qual estamos adaptados e aquilo que estamos a fazer, e que isso tem consequências. O objetivo da nutrição evolutiva é trazer esta questão da evolução e da adaptação ao meio em que vivemos para as ciências da nutrição, que é algo que é esquecido”.

O especialista explica que “a forma como nos alimentamos hoje em dia é totalmente diferente da forma como os nossos antepassados se alimentavam. Eles alimentavam-se com alimentos minimamente processados, sejam de origem animal ou vegetal, comiam carne e peixe de animais selvagens e não de animais domesticados e obesos como é o caso do que ingerimos hoje. Não ingeriam açúcares da forma como hoje ingerimos, não ingeriam álcool e gorduras como agora, os cereais (que começaram a ser ingeridos no final da era Paleolítica) não eram refinados nem eram combinados com açúcar e gordura, como hoje, e os laticínios também só começaram a ser ingeridos mais tarde.” Se não fazemos uma dieta para a qual estamos adaptados, como Pedro Bastos destaca, isso tem consequências, nomeadamente o rico de doenças crónicas não transmissíveis – como é o caso da diabetes, das doenças cardiovasculares, dos cancros, e etc.

Já a nutrição funcional é “uma abordagem personalizada, cujo objetivo é identificar precocemente alterações metabólicas e bioquímicas que tenham relação direta com a nutrição e que a longo prazo podem levar a distúrbios e até doenças. A ideia é identificá-las precocemente e agir para que a longo prazo não tragam problemas”. Aquilo que melhor define a nutrição funcional, destaca, é “a personalização da dieta”. No entanto, esta dieta personalizada parte de uma base comum à alimentação saudável, que consiste em diretrizes que devem ser respeitadas por todos, como: “evitar alimentos altamente processados e refinados, açúcares isolados, gorduras trans. Isso não adequado para ninguém, independentemente da sua genética”. Aqui também se inclui a prática de exercício físico, que “é bom para toda a gente, mas ainda mais para quem tem uma vida sedentária”.

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