Comer para ter músculo e comer para ser resistente. Eis as diferenças

Quando a prática desportiva é recorrente, a alimentação assume um papel de destaque... Mas há que saber o que comer.

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Daniela Costa Teixeira
25/09/2017 08:53 ‧ 25/09/2017 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle

Treinos

Diz-me como treinas e dir-te-ei como deves comer. Embora a alimentação seja um dos pilares na prática desportiva, é importante saber adaptá-la ao rotina de treino que se tem, não só para que os objetivos traçados sejam alcançados o mais rapidamente possível, mas também para assegurar que o organismo recebe todos os nutrientes que necessita.

Para quem faz maioritariamente um treino de resistência, o ideal é seguir uma dieta em que o objetivo principal é estabilizar os níveis de açúcar no sangue, combinando inteligentemente os hidratos de carbono, com as proteínas e com as gorduras.

À revista Men's Fitness, o médico Bob Seebohar explica que o treino de resistência (que inclui a corrida, a natação, etc.) pede, por norma, uma maior fonte de energia oriunda da alimentação. Deste modo - e uma vez que quem faz este tipo de exercício tende a treinar todos os dias durante cerca de uma hora - a quantidade de hidratos de carbono deve ir aumentado à medida que o plano de treino de vai intensificando, devendo o atleta usar as mãos para medir a quantidade de comida.

Diz o especialista que, numa primeira fase, deve comer uma mão (do dedo ao pulso) de hidratos de carbono e outra de proteínas, sendo que a quantidade de hidratos de carbono irá aumentar para três mãos com o tempo. Os atletas que optam por treinos de resistência devem ainda comer a cada três horas, incluindo sempre os três macronutrientes em cada refeição, num total de quatro a cinco refeições por dia.

Já quem pretende ter mais músculo deve comer mais do que quem pretende apenas ter mais resistência. De acordo com a publicação, a ingestão de proteínas e hidratos de carbono deve acontecer cerca de 30 minutos antes e depois de treinar.

Os atletas do treino muscular devem comer a cada duas horas, fazendo entre cinco a sete refeições todos os dias, com especial destaque para a inclusão de proteínas. Estes atletas devem evitar ao máximo o açúcar refinado e os alimentos processados e devem fazer uma forte aposta na carne vermelha magra, no frango, no peixe, no ovo, nos frutos secos, nas leguminosas e nas gorduras saudáveis, como o azeite virgem extra, o abacate, o óleo de coco virgem extra e todas as manteigas de frutos secos.

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