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O que têm a mais (e não deveriam) as bolachas tipo Maria e de água e sal

Estudo revela as principais diferenças sobre a análise nutricional das bolachas em causa.

O que têm a mais (e não deveriam) as bolachas tipo Maria e de água e sal
Notícias ao Minuto

14:31 - 13/09/17 por Inês André de Figueiredo

Lifestyle Estudo

Um estudo que pretende avaliar a “qualidade nutricional das bolachas tipo Maria e de água e sal, com base nos teores de gordura total, sal e composição em ácidos gordos” foi levado a cabo pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge.

O principal intuito da investigação é a existência de uma “análise comparativa entre os dois tipos de bolachas selecionados e estimar o potencial impacto na saúde da população”.

“De acordo com os resultados obtidos, o teor de sal determinado foi aproximadamente o dobro nas bolachas de água e sal, comparativamente às bolachas tipo Maria. Uma porção (35 g) das bolachas de água e sal analisadas pode contribuir com 13% da ingestão diária recomendada de sal, enquanto que uma porção de bolachas Maria pode contribuir com 5%”, pode ler-se no estudo divulgado no site do instituto.

Já no que toca ao teor de gordura total, a investigação notou que “variou entre 8,7 e 23,0 g/100 g”. “Considerando a dose de referência de ingestão diária de gordura, para um adulto (70 g/dia) e tendo por base uma dieta padrão de 2000 kcal, uma porção de bolachas (35 g) pode contribuir com 12% (5)”, explica a pesquisa.

Nesta senda, os autores do estudo referem que a “qualidade da gordura presente nas amostras analisadas” é importante para estimar os benefícios/riscos associados ao seu consumo.

“As bolachas de água e sal analisadas apresentam teores superiores de gordura total e de sal, devendo ser estabelecidas metas que permitam a reformulação gradual destes alimentos. As bolachas analisadas, de forma geral, continuam a apresentar teores elevados de gordura saturada”, referem os autores deste estudo na suas conclusões, acrescentando, no entanto, que algumas das “bolachas apresentam quantidades superiores de ácidos gordos insaturados, que podem contribuir para a prevenção de doenças crónicas e diminuir o impacto na saúde relacionado com o consumo deste tipo de alimentos”.

O estudo em causa foi publicado na última edição do Boletim Epidemiológico Observações, publicação científica periódica editada pelo Instituto Ricardo Jorge em acesso aberto. Pode consultar mais informações sobre o estudo aqui

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