Ataque de pânico: entenda

O ataque de pânico já atinge 30% da população mundial, é um problema grave de saúde mental que precisa ser atendido, discutido e tratado. São episódios que começam inesperadamente, em qualquer momento e lugar, sem causa ou motivo real aparente e desencadeiam sintomas físicos como sensação de morte. A boa notícia é que tem tratamento e quanto mais rápido for diagnosticado mais 'leve' se consegue sentir o paciente. Entenda o assunto e aprenda a controlar uma crise. Confira na galeria.

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Ataque de pânico

O ataque de pânico é um episódio intenso e súbito de medo sem causa ou perigo real que desencadeia um conjunto de reações físicas e psicológicas.

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O ataque

Geralmente os episódios são muito assustadores e podem simular um enfarte, gerar uma sensação de morte iminente ou perda do controlo.

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Incidência

Os ataques de pânico são comuns e todos os anos afetam mais de um 1/3 terço dos adultos. As mulheres apresentam duas a três vezes mais do que os homens.

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Causas

O pouco que se sabe é que a genética, o stress intenso, os traumas, o próprio temperamento individual e a alteração no funcionamento de algumas zonas do cérebro podem influenciar o surgimento dos ataques.

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Crise vs Patologia

No geral, as crises ocorrem apenas uma a duas vezes ao longo da vida ou num período de maior stress. Mas caso se repitam pode ser um caso de pânico patológico.

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Os sintomas

Apesar de variar de pessoa para pessoa, geralmente estes sintomas caracterizam a crise e atingem o seu pico após 10 minutos apresentando melhoria súbita e fadiga.

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Sintomas

Palpitações ou batimentos cardíacos acelerados, pressão ou dor no peito ou pontadas no peito.

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Sintomas

Ondas de calor, suor excessivo e dificuldade em respirar, como se não se conseguisse puxar o ar todo, sensação de sufoco.

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Sintomas

Tonturas e sensação de desmaio, dificuldade em manter-se em pé, fraqueza, ardor, dormência ou formigueiro nos braços, pernas e mãos.

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Sintomas

Dificuldade de raciocínio, como se cérebro não estivesse a funcionar de corretamente e impossibilidade de se conseguir concentrar em qualquer outra coisa além dos sintomas.

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Sintomas

Sensação de estar prestes a morrer, ou de que o mundo vai acabar e sensação de precisar fugir, correr ou de uma ambulância.

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Sintomas

Zumbido nos ouvidos, dificuldade em ouvir, como se o ouvido estivesse entupido. Medo avassalador, despersonalização ou sensação de estar fora de si.

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Sintomas

Náuseas, geralmente com dor ou desconforto no estômago. Arroto, inchaço ou outras formas de gases. Sensação de precisar ir à casa de banho.

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Sintomas

Alterações na visão, pressão na cabeça, possivelmente com dor de cabeça e dificuldade em segurar a cabeça.

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Formas de controlar

Durante o ataque de pânico existem medidas que podem ser tomadas para ajudar ou interromper a crise, inclusive prevenindo novos ataques.

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Controle a respiração

Geralmente a respiração fica rápida e superficial, o que prolonga os sintomas. Controlando a respiração, o ritmo cardíaco diminui reduzindo a pressão arterial e a transpiração.

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Tente continuar as tarefas que estava a realizar

Ao conversar, mexer-se e manter o cérebro ativo, manda mensagens positivas ao cérebro de que está tudo bem.

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Use os sentidos

Observe coisas agradáveis à sua volta. Se se sentir seguro, tente fechar os olhos e visualizar uma flor, uma paisagem bonita, pessoas ou qualquer outra coisa que o deixe relaxado.

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Use os sentidos - Tacto

Concentre-se no tacto, se estiver sentado, sinta o toque da poltrona, ou observe se a mesa/cadeira está quente ou fria, isso ajuda-o a "voltar para a realidade".

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Concentre-se noutras coisas

Técnicas simples e naturais ajudam muito em caso de crise, como por exemplo tomar um chá quente ou fazer uma caminhada, assim distrai-se das sensações da crise.

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Evite sair a correr

Ao ficar onde estiver e assumir o controlo dos seus sintomas e pensamentos condiciona o cérebro a reconhecer a ausência de um perigo real.

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Stress vs Ataque de Pânico

Mesmo que os dois sejam parecidos e provoquem reações físicas reais, como transpiração e aumento da pressão arterial, é importante lembrar que o ataque não tem uma relação específica e é imprevisível.

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Tratamento

O tratamento é feito através da psicoterapia e da toma de medicamentos que reduzem os sintomas, permitindo ao paciente conviver e realizar as atividades diárias normalmente.

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Converse com o seu médico sobre o ataque

Ele poderá encaminhá-lo para um profissional de saúde mental, que vai avaliá-lo e prescrever os medicamentos adequados. Provavelmente um terapeuta cognitivo-comportamental.

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Procure terapia

A terapia é fundamental para 'ensinar' o cérebro e o corpo a superarem os ataques e vai ajudá-lo a acabar de vez com o problema, superando os traumas anteriores.

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Procure ajuda o quanto antes

Estudos demonstram que o diagnóstico e o tratamento precoces dos ataques e da síndrome do pânico apresentam melhores resultados gerais e menos complicações.

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Só tome medicamentos prescritos

Os medicamentos podem provocar efeitos graves e até problemas de abstinência quando tomados em doses inadequadas, por isso a necessidade de acompanhamento médico e de seguir as recomendações.

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Tenha sempre um remédio de ação rápida

Eles ajudam a controlar os primeiros sintomas do ataque. Esses medicamentos são prescritos pelo médico para estarem sempre à mão em caso de emergência.

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Ataque ou síndrome do pânico?

Através de uma avaliação é possível diagnosticar a síndrome do pânico, quando o paciente apresenta quatro ou mais dos sintomas citados no início, ou episódios isolados.

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Adote técnicas de relaxamento

Com a ajuda de um profissional, o controlo aos ataques fica mais 'fácil', um terapeuta pode ensinar métodos de relaxamento e respiração específicos para os momentos de crise.

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