Os resultados de um estudo recente revelam que não só as mulheres precisam de um certo nível de toque realizado pelas mãos para chegar ao clímax durante a penetração, como o tipo de toque – no que diz respeito ao movimento, ritmo e pressão – varia muito.
O estudo, publicado recentemente no Journal of Sex and Marital Therapy, baseou-se no questionário feito a mil mulheres entre os 18 e os 94 anos sobre a quantidade de toque de que precisavam para chegar ao orgasmo e quais os movimentos que lhes davam mais prazer.
Como reporta o site Health, 37% das mulheres revelou precisar de estimulação clitoriana para chegar ao orgasmo, enquanto 36% disse que apesar de não ser necessário estimular o clitóris para chegar ao clímax, fazê-lo melhorava a experiência.
No que toca a movimentos específicos, dois terços das mulheres inquiridas admitiram preferir movimentos para cima e para baixos realizados diretamente no clitóris, enquanto 52% gostavam mais de receber toques em movimentos circulares e um terço gostava de movimentos laterais. Quanto à pressão, a maioria disse preferir uma pressão leve a média na vulva, com 11% a preferir pressão firme.
Mas não é só o toque no clitóris que importa. Entre os dois terços das mulheres que disseram preferir estimulação clitoriana indireta, 69% gostava de ser tocada na pele acima do clitóris e 29% gostava de sentir os lábios vaginais a serem unidos e puxados.
As conclusões deste estudo mostram como não existem movimentos chave que funcionem para todas as mulheres ou mesmo para a mesma mulher em todas as relações sexuais, mas podem indicar preferências por movimentos que provavelmente ainda não lhe tinham vindo à cabeça.
O ideal é que o casal comunique mesmo durante o ato para que se consiga fazer o que mais prazer dá à outra pessoa.