Cada idade, seu creme. Saiba porquê
Se na mesma casa moram a mãe de 55 anos e as filhas de 30, 25 e 20, cada uma deve ter o seu creme. Mas porquê?
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Lifestyle Beleza
A razão é simples, “as necessidades da pele vão mudando ao longo das diferentes décadas da vida devido ao que na dermatologia se chama cronoenvelhecimento”, explica Leandro Martínez, dermatologista do Hospital Carlos Haya de Málaga e vogal da Academia Espanhola de Dermatologia e Venereologia ao Buena Vida do El País.
Portanto, “aos 15 anos a pele tem todos os volumes, não costuma ter manchas nem rugas de expressão. Assim que se entra na casa dos 20, a pele vai mudando e aparecem algumas rugas de expressão que se acentuam a partir dos 30. No final dessa década pode haver perdas de volume. E quando passamos a fronteira dos 55, a pele começa a descair”.
Além de ser necessário comprar um creme que seja indicado para a sua idade, é preciso que este também seja o melhor para o seu tipo de pele – seca, oleosa, mista, com manchas, com rosácea, acne, etc.
O que é que acontece se usar um creme indicado para pessoas mais velhas?
Como os cremes anti-rugas geralmente têm uma maior percentagem de gordura – necessária para as peles maduras – é possível que esse excesso de gordura seja absorvido pela sua pele e obstrua os poros que já são afetados pelo excesso de secreção sebácea.
Além disso os ingredientes que estimulam a síntese de proteínas dérmicas, como o colagénio, pode exigir um gasto de recursos celulares numa idade em que não é necessário. Se o produto, como sérum e não creme, contém ácido rétinol também é possível que a pele jovem fique irritada.
Quando se deve começar a usar cremes anti-rugas?
O dermatologista aconselha que seja a partir dos 30 anos. Sendo que a partir dos 25 anos se deve apostar em hidratantes com ingredientes antioxidantes como a vitamina C, ainda que o envelhecimento da pele varie de pessoa para pessoa.
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