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As relações que sobrevivem à traição têm estas quatro coisas em comum
Psicoterapeuta revela o que é que têm em comum todos os relacionamentos amorosos que sobrevivem e têm sucesso depois de uma traição.
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Lifestyle Relacionamentos
Joe Kort, psicoterapeuta e autor de vários livros relacionados com relacionamentos amorosos, revela no site Your Tango que não só há casais que conseguem ultrapassar a infidelidade, como há uns que até se tornam mais fortes do que nunca.
Embora isto não aconteça sem muito trabalho e conversas difíceis pelo caminho. O especialista destaca as quatro coisas essenciais que devem ser conseguidas para que o casamento sobreviva a uma traição e saia dessa experiência ainda mais forte:
Compreender que os casos não significam necessariamente que tem um mau casamento. As pessoas traem por muitas razões. Há quem procure alguém fora do casamento para realizar as fantasias que receia partilhar com a parceira ou com o parceiro – ou que até partilhou, mas foram mal recebidas -. Também há quem procure fora o romance que o parceiro não quer oferecer.
Um compromisso de não reformular a nova dinâmica do relacionamento de perpetrador e vítima. O amor e o desejo são emoções extremamente subtis e complicadas, por isso a resposta a uma traição – se quiser ultrapassá-la – não pode passar por definir o ‘mau da fita’ e a ‘vítima’. Ao assumir esses papéis a questão nunca será resolvida e ultrapassada e a relação nunca será efetivamente restaurada.
A disposição do parceiro traidor para falar sobre o que aconteceu abertamente - e geralmente muito além do seu nível de conforto. É importante que esta conversa, em que o parceiro que traiu explica a situação e o parceiro traído revela tudo o que está a sentir, ocorra num ambiente controlado na presença de um terapeuta, por exemplo. Deve ser garantido o diálogo saudável e ambas as partes devem ter a oportunidade de falar.
A disposição do traidor para ser completamente transparente por um período de tempo. Isso significa nada de palavras-passe secretas para e-mails, computadores, redes sociais, telemóveis ou outros dispositivos. Nada pode ser apagado ou escondido, senão o parceiro traído nunca conseguirá aprender a voltar a confiar em quem o traiu. Com o passar do tempo a pessoa traída deve perceber que já não é preciso tal transparência e que se deve preparar para voltar a confiar ‘às cegas’, ou seja, sem ter acesso a tudo o que o parceiro faz.
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