Casais partilham os mesmos micróbios... especialmente nos pés
Estudo publicado na revista da Sociedade Americana da Microbiologia revela que as bactérias na pele são idênticas nas pessoas que vivem juntas.
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Lifestyle Estudo
O sentido de partilha é um dos aspetos mais importantes para saber viver em comunidade com alguém, mas um recente estudo da Universidade de Waterloo vem agora revelar que essa partilha é bem maior (e íntima) do que pensamos.
Publicado na mySistem, revista da Sociedade Americana da Microbiologia, o estudo levado a cabo no Canadá revela que os casais que partilham casa partilham também toda uma comunidade microbiana... especialmente nos pés.
Publicada no final de julho, a investigação contou com um mecanismo de algoritmo com 86% de precisão e concluiu que é possível "identificar uma 'impressão digital' de cada casal que vive junto", ou seja, além de cada um dos membros ter na sua própria pele micróbios da pele da cara-metade, este sentido de partilha é ainda espelhado na capacidade de uma pessoa poder influenciar a comunidade microbiana presente na pele do/a parceiro/a.
De acordo com o The New York Times, os pés são a parte do corpo que mais aloja micróbios partilhados (uma vez que a grande maioria se encontra no chão), mas esta ideia do 'o que é meu é teu' é também notória no tronco, um umbigo e pálpebras. Diz ainda a publicação que é durante o sono (devido à partilha da cama) e no hábito que andar descalço pela casa que existe uma maior transmissão de micróbios.
Para o estudo foram analisados 10 casais heterossexuais que partilham casa e o sistema de análise de algoritmo contou com 330 recolhas de pele de 17 partes do corpo de cada um dos participantes.
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