Do nascimento à queda: O ciclo do cabelo em detalhe
Um fio passa por três etapas bem definidas e entender todo esse processo pode ajudar a controlar a perda de cabelo.
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Nascer, crescer, morrer... Cada espécie de vida e célula tem as suas próprias particularidades, mas todas possuem uma estrutura cíclica que idêntica e que se repete. Com o cabelo não é diferente: também tem o seu próprio ciclo de 'vida', com etapas bem delineadas e complexas. Compreendê-las é fundamental para entender melhor o que se passa no topo da cabeça – e como lidar de maneira mais eficaz com essa região.
Pode parecer estranho, mas o que o cabelo menos faz é ficar inerte, sem crescer. Essa estrutura minúscula é extremamente dinâmica e passa a maior parte do seu ciclo a crescer (ou já a preparar-se para cair). É importante salientar que não há um sincronismo perfeito na evolução dos pelos, o que faz com que, na mesma área, alguns fios caim enquanto nascem novos 'vizinhos'.
O começo de tudo (fase anágena)
O crescimento do cabelo começa nesta fase, cujo período varia de acordo com o sexo – nos homens, de dois a quatro anos, enquanto nas mulheres fica em torno dos quatro aos seis anos. Nesse espaço de tempo, os fios ganham cerca de um centímetro de comprimento por mês e, também nessa mesma altura, o couro cabeludo feminino é mais fértil, e os fios tendem a crescer mais rapidamente. Na nossa fase adulta, em média 80% a 90% das nossas madeixas encontram-se nessa etapa, em que os fios demonstram maior sensibilidade em relação a mudanças nutricionais e químicas.
Estabilidade e sossego (fase catágena)
Depois de tanto esforço para atravessar o couro e chegar ao topo, os cabelos precisam de um descanso. Nesse momento, o seu crescimento cessa e há um encurtamento da porção mais profunda do folículo piloso (a estrutura que dá origem aos pelos), aproximando-se da superfície do couro. Essa inércia, porém, dura pouco, e em algumas semanas o ciclo capilar segue o seu curso rumo à sua fase final.
A hora do salto (fase telógena)
Desligados de seus bulbos (raiz), os fios preparam-se para se solar do couro, processo que dura de um a três meses. Assim, quando o fio não resiste mais à pressão em direção à superfície e finalmente cai, já há um novo fio a nascer para ocupar o seu posto. É esta lógica de sucessão que torna a perda de fios inevitável e completamente normal. Diariamente, todas as pessoas perdem uma quantidade razoável de cabelos – estima-se que, normalmente, uma pessoa perca até cerca de 100 fios –, que dão origem a outros novos em folha.
O problema da queda capilar dá-se quando essa quantidade aumenta e esses fios continuam a cair sem ter substitutos para o seu lugar. Essas disfunções, reunidas sob o nome Alopecia, podem ter origem genética e/ou hormonal, como é o caso da Alopecia Androgenética. Uma das comuns, esta patologia afeta principalmente os homens, mas também ocorre em muitas mulheres.
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