Acreditar que se é fisicamente ativo também dá saúde
Estudo da Universidade de Stanford vem reforçar a ideia de que a nossa mente consegue fazer mais do que pensamos.
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Numa altura em que se multiplicam os avisos e as recomendações para um estilo de vida mais ativo e mais saudável, eis que surge um estudo que sugere que o 'sucesso' - ou melhor, a saúde - está na nossa mente.
Levado a cabo por duas psicólogas da Universidade de Stanford, as investigadoras Octavia Zahrt e Alia Crum, o estudo diz que "a nossa mentalidade - neste caso, as crenças sobre quanto exercício fazemos em comparação com os outros - pode ter um papel crucial na nossa saúde".
Depois de analisarem 61.141 adultos norte-americanos entre 1990 e 2006, que foram desafiados a treinar e a monitorizar os treinos e os resultados obtidos, as investigadoras concluíram que a saúde das pessoas pode depender da simples questão: "É mais, menos ou igualmente ativo do que as pessoas da sua idade?"
Passados 21 anos desde o início do estudo e depois de terem passado a pente fino toda a informação relativa à atividade física e à saúde de cada um dos participantes, as duas psicólogas fizeram 'a' questão e notaram que as pessoas que acreditam que são menos ativas do que as outras da mesma idade têm 71% de maior probabilidade de morrer de forma prematura... até mesmo quando os níveis de atividade são, na realidade, similares aos dos demais.
E, se por um lado acreditar que se é mais sedentário que os outros (mesmo quando tal não é verdade) pode tirar uns bons anos de vida, pensar que se é tão ou mais ativo do que os outros pode mesmo dar mais saúde.
Publicada na revista científica Health Psychology, e citada pela Quartz, a investigação salienta a importância que a nossa mente (e as nossas crenças) podem ter na esperança média de vida, uma vez que aquilo em que acreditamos ou não tem um efeito direto na motivação e até mesmo na depressão, dois fatores que, por si só, afetam a rotina de exercício físico.
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