O inchaço abdominal é uma condição frequente e que afeta as pessoas quando os hábitos alimentares não são os melhores. Embora possa ser também a causa ou consequência de um sem fim de problemas de saúde, o inchaço da barriga tende a ser mais comum no sexo feminino, especialmente quando a mulher está menstruada.
Entendida como uma situação normal e passageira - e é, na grande maioria das vezes - esta condição pode querer dizer mais do que pensamos. Como explica à revista Prevention um vasto conjunto de médicos, o inchaço abdominal jamais deve ser desvalorizado... nem mesmo quando é comum, existindo alguns fatores associados a este crescimento anormal da zona abdominal que requerem uma especial atenção.
É o caso da dor pélvica que, quando associada ao inchaço abdominal, pode ser o resultado da "acumulação do fluído no abdómen, uma condição chamada de ascite e/ou pressão de uma massa ovariana contra o abdómen ou zona pélvica", como explica o médico oncologista Steve Vailev, que destaca que este sintoma de cancro no ovário não é comum em todas as mulheres.
Também a diverticulite é um dos problemas que podem ser espelhados pelo inchaço abdominal, em particular quando este surge lado a lado com 'pontadas' na barriga ou cólicas intensas. Esta condição carateriza-se pelo desenvolvimento de sacos ou bolsas no cólon.
O inchaço abdominal associado à perda de peso também não é uma situação tão normal como podemos pensar, no sentido de podermos desvalorizar. Diz a publicação que estes dois sintomas juntos podem ser um sinal claro de doença celíaca. Já o inchaço abdominal aliado ao mau odor vaginal pode indicar uma doença inflamatória pélvica, comum nas mulheres entre os 18 e os 44 anos.
Quando o inchaço da barriga surge em simultâneo de sangue nas fezes, então o mais provável é que se esteja perante indícios da doença de Chron ou de uma colite ulcerosa, duas doenças associadas a problemas digestivos e causas inflamatórias.