Homens portugueses ainda são conservadores em relação à masturbação
Estudo aponta que os homens portugueses ainda não consideram a masturbação uma necessidade diária e desvalorizam a sua importância para o auto-conhecimento.
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Lifestyle Estudo
Um estudo realizado pela educadora sexual brasileira Aline Castelo Branco, da Universidade Estadual Júlio Mesquita (UNESP), revela que apesar de os homens portugueses (57%) se consideraram extrovertidos na hora do sexo, conhecem pouco sobre o seu corpo e não veem a masturbação como uma necessidade diária.
Tendo por base entrevistas realizadas a 1500 homens portugueses, entre os 18 e 55 anos, a investigadora e educadora sexual descobriu que 20% nunca se masturba, 12% fá-lo uma vez por mês, 32% uma vez por semana, 25% uma vez por dia, 5% duas vezes por dia, 1% uma vez por dia e 3% “perde a conta”.
Ao Lifestyle ao Minuto a investigadora diz que ao contrário do que acontece com as mulheres, “a masturbação tem de ser diária” e por isso ter 20% que nunca o faz, 12% que só se masturba uma vez por mês e 32% uma vez por semana, demonstra que o homem português ainda é conservador em relação à masturbação e não reconhece a importância desta prática para o auto-conhecimento.
Aline Castelo Branco sublinha: “Masturbar-se não é crime, nem origina doença. Se o homem não fizer deste ato um vício que o impeça de viver a sua vida, a masturbação pode não só proporcionar prazer como até trazer vários benefícios para a saúde”.
Em comunicado enviado às redações a educadora sexual destaca alguns dos principais benefícios da masturbação para a vida sexual: diminui o stress; ajuda a dormir melhor; permite conhecer o próprio corpo e obter prazer; melhora o desempenho social e ajuda a controlar a ejaculação.
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