Não há palavra que rime melhor com verão do que prevenção. Prevenir uma possível queimadura solar ou insulação é a melhor forma de ter um verão saudável e protegido e, claro, de evitar o aparecimento de determinados problemas cutâneos ou até mesmo de um cancro da pele.
As queimaduras solares são um dos males mais comuns do verão e acontecem quando a exposição solar é excessiva ou desprotegida. De acordo com a naturopata Cátia Antunes, e autora do livro '365 Dias Com Saúde - o seu guia de saúde para toda a família' [Edições Chá das Cinco], "conforme a gravidade, a queimadura [solar] pode ser superficial, chamada também de grau 1, com sinais de vermelhidão, calor, um certo inchaço e dor".
Este é o tipo de 'escaldão' mais comum, mas existem outros e mais graves. Diz a especialista que as queimaduras solares podem ser "mais profundas, designadas de 2º grau, com sinais de bolhas para além dos já mencionados, ou mais profundas, tecnicamente conhecidas por 3º grau, em que todas as camadas da pele são atingidas provocando muita dor nos tecidos em redor da lesão e pele muito seca".
Por acreditar que "os medicamentos químicos de síntese são aqueles que nos levam a efeitos secundários" e que devemos olhar para a alimentação, o uso de plantas medicinais e para a homeopatia "como a primeira prevenção e não só quando todo o resto já não funciona", a especialista salienta no seu livro que existem quatro formas naturais de conseguir prevenir e atenuar as consequências de uma queimadura solar.
A alimentação, como não poderia deixar de ser, é um dos métodos defendidos por Cátia Antunes, que aconselha uma "dieta com alimentos ricos em vitaminas A, C e E, zinco, selénio, ómega-3 e proteínas de modo a regenerar os tecidos afetados". A eliminação do açúcar, dos fritos e dos alimentos processados e a ingestão de "muita água" são outros dos conselhos dados.
No que diz respeito à fitoterapia, Cátia Antunes defende a aplicação local de um "gel de aloe vera ou calêndula" e ainda "infusões arrefecidas de camomila, calêndula ou alteia", que podem ser "usadas para limpar a área afetada". Já quanto à aromoterapia, o melhor, diz, é mesmo recorrer ao "óleo essencial de hipericão", pois "promove a cura e previne a infeção" e ao óleo de rosa mosqueta, que promove uma melhor cicatrização.