Nove verdades sobre os distúrbios alimentares
Fique a saber mais sobre os distúrbios alimentares.
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Os distúrbios alimentares, como a anorexia e a bulimia, atingem cerca de três milhões de italianos, mas a realidade é bem geral em todo o mundo. Segundo a Sociedade Italiana de Pediatria (SIP), citada pela ANSA, os problemas começa, por norma, a desenvolver-se em crianças, na faixa de oito aos 10 anos de idade, mas os sintomas podem ficar escondidos por décadas.
Os jovens e adolescentes que tiveram anorexia ou bulimia, juntamente com os seus familiares e profissionais da saúde, criaram o Dia Mundial dos Distúrbios Alimentares, uma iniciativa e data que é promovida pela Academy of Eating Disorders e que se celebra hoje, dia 2 de junho.
Para assinalar a data este ano, conta a agência noticiosa italiana, a Associação Nacional dos Distúrbios de Comportamento Alimentar de Itália (ConsultaNoi) divulgou uma lista com nove fatos sobre a doença, a fim de sensibilizar as instituições e a incentivar mais profissionais da saúde a participarem no evento. Além disso, o organismo está a promover também uma campanha nas redes sociais que faz uso das hashtags #WedoActTogether e #WorldEatingDisordersDay.
Eis as nove verdades sobre os distúrbios alimentares, segundo a ConsultaNoi, citada pela ANSA:
1 - Muitas pessoas com distúrbios alimentares parecem saudáveis, mas podem estar extremamente doentes;
2 – As famílias não devem ser culpadas e podem ser os melhores aliados durante o tratamento;
3 - Um distúrbio alimentar pode ser diagnosticado por meio de crises de saúde que prejudicam a vida pessoal e familiar;
4 – Os distúrbios alimentares não são escolhas, mas doenças sérias e biologicamente influenciadas;
5 – Os distúrbios alimentares afetam pessoas de todos os géneros, idades, raças, etnias, pesos, orientações sexuais e classes sociais;
6 – Os distúrbios alimentares carregam um grande risco de complicações médicas e até suicídio;
7 - A relação entre genes e ambientes tem um papel importante no desenvolvimento de distúrbios alimentares;
8 - Não é possível prever, apenas por meio da genética, quem se irá desenvolver distúrbios alimentares;
9 - É possível ter uma recuperação total e completa de um distúrbio alimentar. Intervenções e diagnósticos rápidos são importantes.
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