O consumo de conteúdos pornográficos até pode ajudar a apimentar uma relação ou a despertar o lado mais ousados das pessoas. Mas o consumo excessivo deste tipo de conteúdos de cariz sexual pode ter consequências diretas e negativas na vida amorosa.
Um recente estudo levado a cabo pelo médico Matthew Christman, da Naval Medical Center de San Diego, revela que ver demasiados filmes pornográficos pode afetar a saúde psicossexual dos homens, não só por causar problemas de disfunção erétil, como também por provocar um determinado desinteresse no sexo real.
Divulgado na sexta feira durante o 112º Encontro Anual Científico da Associação Americana de Urologia, o estudo - feito com base em dois inquéritos (um a mulheres e outros a homens com idades entre os 20 e os 40 anos que frequentavam uma clínica de urologia no momento do estudo) sugere que quanto mais tempo os homens passam a consumir pornografia (e três a cinco vezes por semana foi já considerado demasiado), menos interesse têm na cara-metade, situação que não só causa problemas na vida amorosa, como pode desencadear episódios de tristeza, frustração e depressão. Além disso, quanto maior é o período a consumir pornografia, maior é a incapacidade de ter uma erecção, destaca o estudo.
Citado pelo site News Week, o estudo indica ainda que o impacto dos conteúdos pornográficos é pouco ou nada notório no caso das mulheres, contudo, salienta ainda que tal se deve ao facto de tenderem a consumir menos do que os homens.
