Por ser o principal responsável pela ‘limpeza’ interna do corpo e por promover a boa sintetização da proteína e de outros nutrientes, filtrando ainda o sangue, o fígado é um dos principais pilares da boa saúde e do bem-estar geral.

Como lhe contámos aqui, não faltam motivos para se querer cuidar da saúde do fígado, nem tão pouco faltam formas fáceis e eficazes de o conseguir. Contudo, para além de cuidar, é preciso prestar atenção a tudo o que se faz e que, de uma forma mais ou menos intensa, pode comprometer o bom estado e funcionamento daquele que é o segundo maior órgão do corpo humano.

De acordo com a revista Health, são nove os aspetos que podem danificar a saúde do fígado e, por isso, desencadear de uma forma direta ou indireta vários tipos de doenças hepáticas. Ei-los:

1 - Obesidade, pois aumenta consideravelmente o número de células gordas no fígado, deixando-o incapaz de funcionar corretamente. Quando tal acontece pode-se dar origem a casos de cirrose ou falência hepática.

2 - Consumo regular ou diário de refrigerantes, um hábito que não só promove o ganho de peso como faz ainda aumentar os marcadores de gordura no fígado.

3 – Toma constante de paracetamol, um fármaco que – quando consumido em altas doses – pode causar falência hepática.

4 – Toma a longo prazo de esteróides anabolizantes, um hábito que pode comprometer o funcionamento do fígado e promover episódios de urina negra, dor no abdómen ou icterícia.

5 – Sofrer de hepatite B ou C, duas variantes da doença crónica que mais desencadeia cancro no fígado.

6 – Doenças hereditárias como a hemocromatose, caraterizada pela absorção elevada de ferro. Esta condição pode provocar cirrose ou uma potencial falência hepática.

7 – Doenças auto-imunes, que, por si só, levam o próprio organismo a atacar o fígado.

8 – Ser um fumador, pois este mau hábito não só aumenta o risco de cirrose, como também de cancro no fígado (e noutras partes do corpo).

9 – Consumir bebidas alcoólicas de forma exagerada faz com que as pessoas ganhem uma condição chamada de cicatrização do fígado, além de que aumenta o risco de cirrose e outras doenças hepáticas.