Mudanças alimentares que ajudam a controlar a ansiedade
Se há um fator que pesa (e muito) no aumento dos níveis de ansiedade é a alimentação. Mas se aquilo que se come pode agravar a condição, o contrário também pode acontecer.
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Lifestyle Dicas
A ansiedade é um transtorno do foro mental que não escolhe idade, género nem tão pouco condição social. É uma espécie de iô-iô que causa instabilidade física e emocional e que facilmente fica à mercê de fatores externos. Um deles é a alimentação.
Aquilo que comemos tem um impacto direto no agravamento da ansiedade, mas pode ter também um efeito altamente benéfico na hora de manter a calma. De acordo com o site Bustle, que falou com alguns médicos e nutricionistas norte-americanos, existem alimentos que podem mesmo funcionar como autênticos fármacos.
É o caso das proteínas magras, pois estimulam a produção de dopamina, neurotransmissor responsável pela sensação de bem-estar. Mas como a ansiedade depende também muito do estado de espírito, nada como apostar em alimentos que ajudem a equilibrar o humor, como acontece com as gorduras saudáveis, ou seja, aquelas que são ricas em ácidos gordos ómega (salmão, linhaça, abacate, etc.).
Contudo, não basta apenas escolher os alimentos mais adequados, é preciso saber comê-los e saber quando comê-los. Diz a publicação que praticar o mindfulness à hora da refeição e cortar no consumo de cafeína ao longo do dia também ajuda a controlar a ansiedade, tal como a ingestão de mais água, uma vez que a sensação de fome surge muitas vezes no lugar da sede e pode causar alguma irritação e posterior ansiedade. Uma outra mudança a implementar é o hábito de comer várias vezes ao dia, dando preferência a alimentos ricos em vitamina C e vitamina B12 (presente maioritariamente nos produtos de origem animal). E já que falamos em nutrientes, o triptofano é um dos melhores aliados da calma e até do sono.
O açúcar é um dos alimentos a evitar ao máximo, uma vez que promove os marcadores inflamatórios, cria picos de glicose no sangue e aumenta o níveis de stress. Já no que diz respeito ao álcool, o seu consumo não deve ser banido – até porque um copito de vinho pode ajudar a acalmar – mas é preciso ir com calma, visto que o excesso de álcool tem um efeito depressivo e é sabido que a depressão anda de mão dada com a ansiedade.
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