Correr uma maratona pode ser tão penoso como cirurgia cardíaca
Estudo da Escola de Medicina da Universidade de Yale revela que os danos nos rins causados por uma maratona são idênticos aos que podem acontecer quando uma pessoa é submetida a uma cirurgia cardíaca.
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Correr faz bem à saúde e ao bem-estar, disso não restam dúvidas e existem cada vez mais evidências acerca dos benefícios desta modalidade, que, afinal, não é tão penosa para os joelhos como o esperado.
Contudo, a corrida apenas é uma aliada da saúde quando praticada com peso e medida.
Quem o diz é um grupo de investigadores da Escola de Medicina da Universidade de Yale, que sugere 80% dos maratonistas (pessoas que correm em provas de mais do que 42 quilómetros) apresentam uma função renal idêntica à dos pacientes que são submetidos a uma cirurgia cardíaca, conta o site Quartz.
O estudo, publicado na revista American Journal of Kidney Disease, teve por base análise a 22 corredores que participaram em provas de mais de 21 quilómetros nos últimos cinco anos.
Todos os participantes tiveram que fazer uma recolha de sangue e de urina no dia que antecedia uma prova longa e cerca de 30 minutos depois de a terem completado. A comparação dos valores permitiu verificar que os atletas apresentavam níveis de creatina e proteínas inflamatórias idênticos aos dos pacientes com danos renais ou que tinham sido submetidos a uma cirurgia ao coração.
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