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A viagem de Alexandra Moura e introspeção de Alves/Gonçalves

O primeiro dia da 40.ª edição do Portugal Fashion ficou marcado pela apresentação das coleções de Alexandra Moura e da dupla Alves/Gonçalves para a estação fria, assentes numa viagem à era colonial e numa introspeção.

A viagem de Alexandra Moura e introspeção de Alves/Gonçalves
Notícias ao Minuto

23:58 - 22/03/17 por Lusa

Lifestyle Portugal

Passavam alguns minutos das 20h00 quando as propostas masculinas e femininas de Alexandra Moura pisaram a 'passerelle' improvisada da Cordoaria Nacional, edifício da segunda metade do século XVIII que foi usado como estabelecimento fabril da Marinha.

Inspirada pela ideia de que os portugueses já foram "uns autênticos aventureiros", ao terem chegado "muito longe há uns tempos", a criadora natural de Lisboa quis exibir uma das "culturas incríveis" descoberta nessas expedições, a de Timor-Leste, segundo contou aos jornalistas.

"Foi um bocadinho de nós quando lá estivemos, em Timor, e foi um bocadinho do que trouxemos. Foi trazer essa fusão para o dia de hoje, para a desconstrução e para o romantismo", assinalou Alexandra Moura.

A estilista apostou, por isso, em tecidos e padrões timorenses, de tons terra como o castanho e o amarelo-torrado, aliados a outros materiais como o veludo, a fazenda de lã e a felpa.

Seguiu-se a dupla Alves/Gonçalves, com coordenados femininos que misturavam padrões, cortes e volumes e materiais como a seda, o veludo, a caxemira e a ganga.

Admitindo que "não há inspiração nenhuma", o criador Manuel Alves indicou aos jornalistas que esta coleção introspetiva partiu da moda de rua.

Na coleção a que a dupla chamou de "Not trendy" (fora das tendências, em tradução livre), destacou-se "a subversão do clássico, construindo o clássico de outra forma, mais (...) autêntica, mais espontânea", assim como "os volumes largos com silhuetas longas, as sobreposições, os plissados com acabamentos tecno" e ainda os brilhos, apontou o estilista.

A encerrar a noite, a marca TM Collection da estilista Teresa Martins transformou a 'passerelle' numa floresta para mostrar as suas propostas femininas para a estação fria, ao som de canções melancólicas dançadas por profissionais.

Sob o tema "Touch" (Toque), a criadora combinou materiais orgânicos como as fibras em visuais estruturados e versáteis, usando uma palete de cores que remetia para a natureza.

Neste primeiro dia, houve ainda tempo para conhecer a coleção "La mer qu'on voit danser" ("O mar que vemos dançar", na tradução do francês) do criador Pedro Pedro, pautada por coordenados -- femininos e masculinos -- de corte assimétrico e com volume e acabamentos exagerados.

As cores usadas foram o azul, vermelho e verde.

O Portugal Fashion continua na quinta-feira, no Palácio dos CTT no Porto, com um dia dedicado em exclusivo aos novos 'designers' que apresentam as suas criações no âmbito do 'Espaço Bloom', um projeto destinado à divulgação e preparação de jovens em início de carreira.

O Portugal Fashion 2015-2017 é financiado pelo Portugal 2020, no âmbito do Compete 2020 - Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização, com fundos provenientes da União Europeia, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional e na lista de operações aprovadas pode ler-se que teve um "fundo total aprovado de oito milhões" para o triénio 2015/2017.

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