Afinal, os antioxidantes não são assim tão eficazes contra a demência
Estudo publicado esta segunda-feira revela que não existe uma ligação entre a prevenção da demência e a toma de suplementos à base de antioxidantes.
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Os antioxidantes, afinal, não são assim tão eficazes na hora de combater a demência. Esta é a conclusão de um estudo publicado ontem na revista científica JAMA Neurology e que garante que não há qualquer ligação entre os suplementos com este tipo de componentes e a prevenção do declínio cognitivo.
O estudo teve por base a análise de mais de 7,500 homens norte-americanos que, ao longo de cinco anos, tiveram de tomar todos os dias suplementos de vitamina E, ou de selénio, ou ambos ou então placebo. Os suplementos foram atribuídos aos participantes de forma aleatória.
Durante a fase de teste, conta o site LiveScience, os cientistas da Universidade de Kentucky foram capazes de decifrar quais os homens mais propensos a sofrer de demência. Ao todo, foram 3,700 e acabaram por ser seguidos por mais seis anos, período em que a toma de suplementos já não era obrigatória.
De todos os participantes, entre 4% a 5% desenvolveram demência e aqui incluem-se participantes que tomaram antioxidantes, permitindo aos investigadores garantir que não existe diferenças entre suplementos e placebo na hora de prevenir a demência, uma teoria que deita por terra a ideia até agora defendida que os antioxidantes retardam o declínio cognitivo.
Porém, os próprios investigadores salientam a importância de dar continuidade aos estudos sobre o tema.
O poder dos antioxidantes na promoção da longevidade foi também negado num estudo publicado em 2015.
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