Insucesso do tratamento de fertilidade aumenta risco de doenças cardíacas
Estudo relacionada o insucesso dos tratamentos de fertilidade com a pior saúde cardíaca das mulheres.
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Lifestyle Estudo
As mulheres que recorrem a tratamentos de fertilidade e, mesmo assim, não conseguem engravidar tendem a ter uma saúde cardíaca mais fraca na velhice. A conclusão é de um recente estudo publicado na revista científica Canadian Medical Association Journal.
Para a investigação, conta a Time, os investigadores recorrem à análise de 28 mil mulheres que receberam tratamentos de fertilidade entre 1993 e 2011. No início do estudo, a idade média das mulheres era de 35 anos e todas elas foram acompanhadas até 2015, ou seja, mesmo depois de terem cessados os tratamentos de reprodução assistida.
Do total de participantes, dois terços das mulheres não conseguiram engravidar 12 meses imediatamente após o término do tratamento de fertilidade. Essas mesmas mulheres, lê-se na Time, mostram-se 19% mais propensas a ter problemas de coração com o avançar da idade, incluindo-se aqui o ataque cardíaco, o derrame e a falência cardíaca.
Diz o estudo que esta tendência para problemas de coração foi mais notória nos primeiros cinco anos após o final do tratamento de reprodução assistida, podendo as alterações hormonais e o aumento da pressão sanguínea comuns a estas terapias estar na origem desta associação, que, mesmo sendo clara, não é um motivo para as mulheres desistirem deste tipo de tratamentos, destacam os investigadores.
O stress associado à incapacidade de engravidar pode também contribuir, embora sejam necessárias mais investigações que permitam traçar com firmeza esta ligação entre o insucesso dos tratamentos de fertilidade e o risco de doenças de coração nas mulheres.
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