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Doenças cardiovasculares são cada vez mais fatais para as mulheres

No Dia Internacional da Mulher, a Sociedade Portuguesa de Cardiologia deixa o alerta: É preciso dar mais atenção ao coração.

Doenças cardiovasculares são cada vez mais fatais para as mulheres
Notícias ao Minuto

14:07 - 08/03/17 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Carreira

Todos os anos, morrem mais mulheres do que homens em Portugal devido a doenças cardiovasculares. Falamos de uma diferença na ordem das quatro mil pessoas, segundo os dados avançados pela Sociedade Portuguesa de Cardiologia

As doenças de coração são fatais para mais de 20 mulheres, um número demasiado preocupante para deixar passar em claro. E é por esta “taxa de discrepância de mortalidade” ser tão elevada que a Sociedade Portuguesa de Cardiologia (SPC) decidiu aumentar a sensibilização junto das mulheres, incentivando-as a dar mais atenção ao seu coração e a todos os sinais que corpo possa estar a dar, sendo aquele que as mulheres veem apenas como “um desconforto geral” um dos indícios mais comuns.

Num comunicado enviado às redações, a propósito do Dia Internacional da Mulher, o organismo começa por explicar que a sintomatologia relacionada com as doenças de coração difere entre os géneros, sendo que os sintomas nas mulheres são mais difíceis de decifrar e, por isso, o diagnostico pode, por vezes, ser feito quando já feito tarde demais, resultado na morte da mulher.

De acordo com a SPC, os sintomas frequentes na população feminina, “despoletados por um ataque cardíaco podem incluir, apenas,um desconforto geral, semelhante a uma indigestão, sensação de ansiedade inesperada, náuseas, tonturas, palpitações, e/ou suores frios. Já na população masculina um ataque cardíaco revela-se habitualmente por sintomas típicos, como dor ou desconforto no peito, irradiando para o braço esquerdo ou maxilar inferior (mandíbula)”.

O facto de as mulheres viverem cada vez mais anos é também um dos fatores que contribui para este elevado número de casos fatais de doenças cardiovasculares, assim como o menor acesso a exames de diagnostico, salienta a SPC, que não deixa de falar na pressão social como um outro fator de peso.

“Hoje em dia as mulheres são pressionadas por padrões de beleza que implicam um peso corporal baixo, facilitado pelo recurso ao hábito de fumar, com consequências nefastas para a sua saúde cardiovascular”, lê-se no comunicado, que destaca que “o tabagismo é o responsável por cerca de 30% da mortalidade cardiovascular, encurtando a vida dos fumadores em 10 anos, em média. Apenas 10 anos após a cessação tabágica se verifica a atenuação dos seus efeitos nocivos”.

“Face a esta realidade, a SPC adverte todas as mulheres para a adoção de um estilo de vida saudável, marcado por uma dieta equilibrada, rica em alimentos antioxidantes (como frutas e legumes), e pela prática de atividade física moderada e regular, idealmente com uma baixa exposição ao stress. Para além da prevenção, que também deve passar pela avaliação do risco cardiovascular, em colaboração com o seu médico de família e/ou cardiologista, é particularmente importante estarem sensibilizadas para os sinais de alarme das DCVs. Esta é a melhor forma para diagnosticar atempadamente e garantir um acompanhamento apropriado”, aconselha o organismo.

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