O psicólogo Carl Jung começou por traçar dois tipos de personalidade básicos: a introversão e a extroversão. Mas também Hans Eyesenck quis ajudar a criar as personalidades.
Como mostra o vídeo acima, do canal de YouTube AsapScience, no primeiro grupo, o psicólogo alemão incluiu todas as pessoas que gostam de passar despercebidas, já no segundo, agrupou todas aquelas que, na verdade, adoram pessoas e adoram estar rodeadas delas. Mas como é que surgiu tal divisão? Através da análise da excitação da linha de base de cada pessoa.
Na prática, Eyesenck provou que as pessoas com menores níveis de excitação são mais extrovertidas e necessitam de um maior esforço – físico, emocional e mental – para se sentirem satisfeitas. Já as pessoas introvertidas apresentam uma maior taxa de excitação, ou seja, satisfazem-se facilmente com simples momentos do dia-a-dia.
Lado a lado com a psicologia, também a ciência quis perceber melhor estes dois traços de personalidade e conseguiu concluir que existem diferenças no cérebro destes dois tipos de pessoas, sendo que as pessoas introvertidas são mais propensas a desenvolver problemas de ansiedade ou até mesmo depressão.
Análises por via de scanner a cérebros conseguiram também mostrar que as pessoas extrovertidas reagem mais facilmente a palavras e que têm uma maior facilidade em ativar a dopamina, um neurotransmissor ligado à sensação de recompensa e à capacidade de interagir com outras pessoas. Sim, o cérebro das pessoas extrovertidas responde melhor a imagens de rostos.
A genética tem também algo a dizer no que toca à personalidade de uma pessoa, revela ainda o vídeo. E já agora, sabia que as pessoas introvertidas tendem a ser melhores oradores do que as pessoas extrovertidas?