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Há um traço de personalidade que nos deixa menos racistas

A tendência é as pessoas procurarem amigos que se encaixem no seu perfil, que tenham uma personalidade minimamente idêntica à sua. Mas há uma caraterística que nos faz olhar mais além.

Há um traço de personalidade que nos deixa menos racistas
Notícias ao Minuto

17:19 - 28/09/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Estudo

As pessoas introvertidas procuram fazer amizades com pessoas introvertidas, as pessoas extrovertidas juntam-se àquelas que falam muito e gostam de diversão e oss ‘nerds’ tendem a agrupar-se quase automaticamente. Esta é a ‘lei do semelhante’ e uma tendência muito comum entre as pessoas, mas que acontece com mais intensidade escolas, particularmente no início de cada ano letivo (momento em que são formados os grupos).

As caraterísticas de personalidade e o seu impacto na vida social é um dos temas mais estudados pela ciência e pela psicologia, que tenta descobrir o porquê das pessoas procurarem sempre os ‘seus semelhantes’, acabando por rejeitar quem tem um comportamento ou até mesmo um aspeto diferente.

O mais recente estudo sobre o tema foi publicado este ano e realizado pela Universidade de Helsínquia, na Finlândia. Conta o site Science of US que os investigadores finlandeses descobriram que as pessoas que têm amizades mais íntimas e que tendem a escolher pessoas semelhantes (seja em género, raça, idade ou feitio), são menos ‘abertas’ a novas relações. É o que acontece com as pessoas extrovertidas e com aquelas que são mais empáticas. Mas é nessa abertura que está a diferença.

Diz a investigação que as pessoas que fazem amizades ‘não convencionais, ou seja, que incluem no seu grupo mais íntimo vários tipos de personalidade, feitos e raças, são as que tendem a ser menos racistas e mais ‘abertas’ a novas relações, que é o que acontece, por exemplo, com as pessoas introvertidas.

Na prática, explica o estudo publicada na Social Psychological & Personality Science, a ‘abertura’ revelada por algumas pessoas fez com que fosse 3% mais propensas a terem amigos que vivem mais longe, que são do sexo oposto e de outra etnia, e com quem se encontram com menos frequência.

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