As quatro fases do amor, segundo uma neurocientista
Acha que sabe tudo sobre o amor?
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Lifestyle Sentimento
Muito se fala do amor e muito se depende deste sentimento que une pessoas quer estejam perto ou longe. O amor é um estado emocional que leva as pessoas a aproximarem-se, a protegerem-se e a conservarem aquele que é o ‘amor’ das suas vidas.
Como explica ao site Mind Body Green a especialista em amor Dawn Maslar, este sentimento passa sempre por quatro fases essenciais, mesmo quando ocorre à primeira vista. A primeira fase é a da atração e foca-se no primeiro contacto visual entre duas pessoas.
“O corpo fica tenso, o coração dispara e as mãos começam a suar assim que o conheces”. É desta forma que Dawn descreve a primeira fase do amor, aquela que olha apenas para o físico da pessoa e para o seu charme. A isto se chama “química”, explica, salientado que uma pessoa pode saber que acaba de conhecer alguém importante sem saber nada sobre essa outra pessoa. Apenas sente.
A segunda fase do amor é como se fosse um passo em frente. Primeiro olha-se e aprecia-se, depois conhece-se. Esta fase é a dos encontros, aquela em que se começam a avaliar estados emocionais, personalidades e gostos. Mas há também um lado ‘químico’ nesta fase. Segundo a especialista, é durante os encontros que o corpo começa a estimular diferentes hormona, em particular a dopamina e a ocitocina, duas hormonas relacionadas com o bem-estar e com as emoções positivas.
E só agora é que a pessoa fica apaixonada. Ao Mind Body Green, Dawn Maslar explica que esta fase é acompanhada por um alto desregulamento das hormonas, com um pico elevado da hormona do stress, sendo por isso que muitas pessoas ficam sem conseguir comer ou dormir nos primeiros meses de romance.
Diz um estudo britânico que o córtex pré-frontal ventromedial é desativado durante esta fase de paixão… e sim, é por isso que, para muitas pessoas, o ‘amor é cego’, pois a parte do cérebro responsável pela avaliação de pessoas fica inativa.
A quarta fase -a mais desejada – é aquela em que o amor está cimentado. Diz a neurocientista que a fase do amor espelha-se na estabilidade relativa, em que as hormonas voltam a ficar equilibradas, mas o cérebro mantém-se refém deste sentimento.
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