Dia do Linfoma: Se aparecerem caroços não os ignore
“De todas as pessoas que têm gânglios aumentados, algumas terão linfoma, mas muitas delas não”, sublinha o prof. Manuel Abecasis, presidente da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL).
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Lifestyle Carreira
Esta quinta-feira, dia 15 de setembro assinala-se o Dia Mundial do Linfoma. Um dia que pretende sensibilizar todas as pessoas para esta doença que só em Portugal afeta entre todos os anos entre 1500 e 2000 pessoas.
O Lifestyle ao Minuto falou com o prof. Manuel Abecasis, presidente da Associação Portuguesa Contra a Leucemia (APCL), que revelou o que toda a gente deve saber sobre esta doença.
O linfoma é um tumor maligno que resulta do crescimento anormal de células do sistema linfático e é considerado umas das dez principais causas de morte por cancro na Europa.
Os sintomas do linfoma são pouco específicos, porque são comuns a um grande número de doenças, o que dificulta o diagnóstico inicial. O sintoma mais frequente é o aparecimento de um gânglio linfático aumentado de tamanho – ou seja, o aparecimento de um ou mais caroços - que não causa dor e pode estar localizado no pescoço, axilas ou virilhas.
O especialista destaca que as pessoas com linfoma podem ainda ter outros sintomas como: suores intensos durante a noite, febre arrastada sem explicação, prurido (comichão) também sem explicação, cansaço extremo e perda de peso inexplicável.
Mas por vezes não existem quaisquer sintomas e o linfoma é descoberto de forma acidental durante um exame médico de rotina. Daí a importância de ser visto pelo médico de família com uma certa frequência.
Sobre o aparecimento de caroços, o prof. Manuel Abecasis destaca que “de todas as pessoas que têm gânglios aumentados, algumas terão linfoma, mas muitas delas não”, por isso “aquilo que se tem de fazer é consultar um médico. O médico de família encarregar-se-á de orientar o estudo do caso e depois referir para um centro de especialidade no caso de ser mesmo um linfoma.”
Não se conhece uma causa para os linfomas mais frequente, mas as pessoas com o sistema imunitário mais debilitado têm mais risco de ter linfoma, mas em casos raros, no entanto esta doença “aparece em pessoas saudáveis”.
O tratamento normal é a quimioterapia, que em muitas formas de linfoma com o diagnóstico correto atempado e o tratamento correto pode ter uma taxa de cura na casa dos 50%. Quando a doença não responde poderá exigir um transplante de medula óssea.
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