Tudo o que deve saber sobre a epilepsia
Está na hora de perceber o que é, de facto, a epilepsia.
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A epilepsia é uma doença mental caraterizada por síncopes convulsas. “Trata-se de uma doença física que causa alterações súbitas, breves e recorrentes na atividade elétrica normal do cérebro, de modo que, durante um episódio de epilepsia, denominado de crise epilética, as células do cérebro ‘disparam’ de modo incontrolável a um ritmo que pode chegar a ser quatro vezes maior do que o normal, levando, assim, a alterações do movimento, dos pensamentos, sensações e comportamento da pessoa”. É desta forma que o Instituto Camões define a epilepsia, uma doença temida e incompreendida por muitos.
As causas, continua o site, podem ser várias, mas a ciência ponta para as lesões cerebrais (antes ou depois do nascimento), os tumores cerebrais, alguns tipos de infeções, doenças genéticas e possíveis anomalias estruturais dos vasos sanguíneos cerebrais.
Quanto à doença em si, esta pode ser caraterizada por dois tipos de convulsão, a crise generalizada primária – e que envolve simultaneamente todo o cérebro – e a crise parcial (focal) - envolve apenas uma área do cérebro (foco).
De acordo com o site Bustle, estima-se que existam no mundo cerca de 50 milhões de pessoas com algum tipo de epilepsia, sendo as convulsões a consequência mais imediata das crises. E em caso de convulsão, como explica a Liga Portuguesa contra a Epilepsia, existem ações que todas as pessoas devem levar a cabo sempre que estão perante um episódio e que passamos a citar:
1. Permaneça calmo e vá controlando a duração da crise, olhando periodicamente para o relógio;
2. Coloque uma toalha ou um casaco dobrado debaixo da cabeça da pessoa;
3. Quando os abalos (convulsões) pararem, coloque a pessoa na posição lateral de segurança;
4. Permaneça com a pessoa até que recupere os sentidos e respire normalmente;
5. Se a crise dura mais do que 5 minutos, chame uma ambulância (ligando para o 112).
Mas durante o momento em que se socorre uma pessoa que está a ter uma convulsão, é importante não seguir alguns dos conselhos mais comummente espalhados pela sabedoria popular. Assim sendo, explica o organismo no seu site, não se deve introduzir qualquer objeto na boca nem tentar puxar a língua, não se deve também forçar para que a pessoa fique quieta nem tão pouco dar-lhe algum tipo de bebida.
Embora o tratamento para a epilepsia continue em estudo, sabe-se que em breve fármacos à base de canábis poderão vir a ser usados como terapia para doença, como revelou um artigo publicado no Scientific American.
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