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Risco de morte por consumo de álcool cai quando se faz exercício

Estudo australiano revela que ser fisicamente ativo pode ser o suficiente para travar os riscos de morte associados ao consumo de álcool.

Risco de morte por consumo de álcool cai quando se faz exercício
Notícias ao Minuto

07:25 - 08/09/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Estudo

O consumo de bebidas alcoólicas deve ser moderado e adaptado às condições de saúde de cada pessoa, podendo ser necessário excluir este tipo de bebidas a curto, médio ou a longo prazo.

O impacto das bebidas alcoólicas na saúde tem sido um dos temas de destaque da ciência, que revela alguns dos benefícios associados ao consumo moderado de vinho tinto e de cerveja. Contudo, os riscos também existem, são reais e mais negativos do que muitas pessoas pensam, estando a ingestão deste tipo de bebidas associada a sete diferentes tipo de cancro.

E é aqui que surge a confusão: Então se o vinho e a cerveja, por exemplo, até podem fazer bem, como é que aumentam o risco de cancro e de outras doenças?

A resposta é simples e foca-se em dois aspetos, a quantidade ingerida diariamente (ou semanalmente) e o estilo de vida de cada pessoa. E é isso que prova o mais recente estudo da Universidade de Sydney, na Austrália.

Levado a cabo pelo investigador Emmanuel Stamatakis, o estudo indica a atividade física pode ajudar a travar as consequências mais letais do consumo de bebidas alcoólicas.

O estudo e a importância de se ser mais ativo

Nesta investigação participaram 36,370 cidadãos de Inglaterra e da Escócia com 40 ou mais anos.

A quantidade de álcool ingerida por cada um dos participantes foi analisada e os mesmos foram, depois, divididos aleatoriamente em três grupos: um em que a atividade física era nula, um outro em que a prática de exercício era moderada e um outro em que os treinos era recorrentes e intensos. Ao longo dos dez anos de estudo, 5,735 participantes faleceram.

E os resultados? Esses não poderiam ter sido mais surpreendentes. Olhando para as mortes, para o consumo de álcool ou abstinência por parte dos voluntários, os investigadores concluíram que beber em níveis perigosos aumenta o risco de morte por todas as causas. E quando se fala em ‘níveis perigosos’ de consumo, o estudo refere-se a oito a 20 bebidas (entre 150 a 350 mililitros cada) no caso das mulheres e 21 a 49 bebidas no que toca aos homens.

Quanto maior for o consumo por semana, maior é o risco de morte por cancro. Contudo, nem tudo são más notícias. Os investigadores olharam também para os níveis de atividade física dos participantes e concluíram que 150 minutos de atividade física moderada ao longo da semana é o suficiente para “limpar completamente” os riscos de morte associado ao álcool, algo que se faz ainda mais notório quando se adiciona o treino de força duas vezes por semana, lê-se na CNN.

O consumo ocasional de álcool (não todos os dias, nem todas as semanas, apenas pontualmente) foi ainda associado a um risco reduzido de morte por doença cardiovascular… mas apenas nas pessoas que são fisicamente ativas.

Para o mentor do estudo, Emmanuel Stamatakis, os resultados obtidos não têm como objetivo incentivar o consumo de bebidas alcoólicas, mas sim promover (ainda mais) a necessidade das pessoas serem mais ativas e aderirem a um estilo de vida saudável e dinâmico.

A investigação foi publicada no site do British Journal of Sports Medicine.

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