Pequenas partículas de poluição encontradas no tecido cerebral
A descoberta foi feita por investigadores da Lancaster University.
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Depois da Organização Mundial da Saúde (OMS) ter alertado para o facto da poluição do ar estar associada a cerca de três milhões de mortes prematuras em cada ano, um novo estudo vem reforçar o lado mais negro do ar que respiramos.
Conta a BBC no seu site que uma equipa de investigadores da Lancaster University encontrou pequenas partículas de poluição dentro de amostras de tecido cerebral. Tais partículas são de óxido de ferro e o seu cariz possivelmente tóxico pode desencadear doenças como o Alzheimer.
O estudo teve por base a análise do tecido cerebral de 37 pessoas, das quais 29 tinham vivido e morrido na Cidade do México. Os restantes oito dos participantes eram de Manchester.
Publicada na Proceedings Of National Academy Of Sciences (PNAS), a conclusão “terrivelmente chocante”, tal como os investigadores dizem, é a primeira evidência de como a poluição do ar pode ter um impacto direto e físico no cérebro.
“É terrivelmente chocante quando se estuda o tecido e se veem partículas distribuídas entre as células e quando se faz uma extração magnética e há milhões de partículas [lá], milhões num único grama de tecido cerebral”, diz a autora principal do estudo Barbara Maher, citada pela BBC.
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