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Uma em cada três crianças tem dores nas costas mas não vai ao médico

Das crianças presentes do estudo, 37% confessaram ter dores nas costas.

Uma em cada três crianças tem dores nas costas mas não vai ao médico
Notícias ao Minuto

21:19 - 30/08/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Estudo

O regresso às aulas está para breve e aquela que é uma das preocupações mais comuns entre os pais também: as dores nas costas dos filhos. O uso de mochilas pesadas, a má postura na sala de aula e os esforços feitos nas atividades de recreio podem danificar a saúde das costas dos mais novos e são vários aqueles que se queixam.

A Associação Portuguesa Spine Matters decidiu olhar para a saúde das costas das crianças portuguesas e estudou, para já, 110 alunos do primeiro ao nono ano de escolaridade, estando a investigação ainda a decorrer ao longo do país.

Do total de crianças até agora analisadas, 37% confessaram ter dores nas costas, contudo, apenas 3% disseram ir ao médico devido a essa queixa, lê-se num comunicado enviado esta terça-feira às redações.

“Todos sabemos que as nossas crianças continuam a transportar cargas excessivas nos dias de aulas, mas é fundamental percebermos de que é que estamos a falar. Na verdade, os números mostram que há muitos alunos a suportar 15% ou mais do seu peso corporal na carga escolar, uma percentagem já muito elevada e prejudicial para a coluna”, explica Luís Teixeira, médico ortopedista e fundador da Spine Matters.

“Uma das situações mais alarmantes que apuramos foi a desvalorização das dores nas costas destes alunos. Quando inquiridos sobre as cadeiras, tempo passado à secretária ou locais de estudo, não foi relacionada nenhuma percentagem significativa de casos em que sentem dor nesses momentos. No entanto, em relação às mochilas que usam, existe uma ligação imediata e a reação é comunicada aos pais em 71% dos casos”, continua o especialista, citado pela mesma nota.

Contudo, alerta Luís Teixeira, “apesar de ser uma realidade constante, não são consultados especialistas para auxiliar e travar a situação. Esta é uma situação que, também em adultos, temos tendência a não priorizar, aprendendo a viver com ela, mas é urgente desmistificar esta questão: as dores nas costas, tais como na cabeça, garganta, estômago ou qualquer parte do organismo, não fazem parte da normalidade de um ser humano saudável. Se persistem, algo tem de ser mudado”.

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