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"Os pais não têm tempo para a educação alimentar", diz nutricionista

Educar as crianças para uma alimentação saudável é uma tarefa que começa em casa… mas que nem sempre acontece. Como desviar os mais novos do fast-food? A nutricionista Magda Roma explica.

"Os pais não têm tempo para a educação alimentar", diz nutricionista
Notícias ao Minuto

09:27 - 03/08/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Magda Roma

Os dias de hoje são uma correria e a alimentação é um dos aspetos que ficam aquém do devido. “Os pais não têm tempo para a educação alimentar nos dias de hoje, alguns nem tempo têm para conversarem, brincarem, dar apoio”, diz a nutricionista Magda Roma.

Ao Lifestyle ao Minuto, a especialista diz que, hoje em dia, “os pais só para não terem que se aborrecer com os filhos preferem colocar em frente deles o que eles gostam e se terminarem o que eles gostam, e entenda-se o fast-food, podem jogar nas consolas”.

“Eu entendo os pais por um lado, mas depois acusam as escolas em servirem alimentos/refeições ‘desquebradas’ e hipercalóricas. Basta olharmos para as nossas crianças e entendermos que cada vez estão mais obesas e sim, a alimentação servida nas escolas pode não ser perfeita mas uma criança não fica obesa só porque come uma refeição fora de casa. É claro que muito tem a ver com o facto das crianças já não brincarem na rua, não correrem, não subirem às árvores, mas o que comem e as quantidades que comem também não ajuda”, diz.

Mas como é que se incentiva os mais novos a comer melhor e a resistir à comida de plástico? “Há várias formas de educar o palato”, começa por dizer.

“O problema é sempre o palato. Se a criança está com adição ao açúcar é difícil retirar de um dia para o outro, mas podemos reduzir gradualmente e isso é fácil. Se a criança não gosta de cenoura cozida, experimente a cenoura crua ralada, salteada, colocada numa sopa, num sumo ou então fazer umas bolachas ou um bolo (sem açúcar) e insira a cenoura”, explica.

Mas claro “temos que ter paciência”. Magda Roma diz que “temos que entender o que é que as crianças gostam, e quais as texturas que mais apreciam e depois pouco a pouco ir incluindo os alimentos que lhes são essenciais e importantes na alimentação até o palato estar adaptado ao sabor e depois, a cenoura, por exemplo, já é um alimento de prazer”.

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