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Condução: Sexto sentido pode salvar... exceto se estiver ao telemóvel

Na hora de evitar um acidente, o sexto sentido pode ser fundamental… a não ser que esteja a enviar um SMS enquanto conduz.

Condução: Sexto sentido pode salvar... exceto se estiver ao telemóvel
Notícias ao Minuto

09:06 - 23/05/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Estudo

Assim que se entra num carro, todos os mecanismos de atenção são ligados dentro do cérebro e até os condutores mais distraídos conseguem focar-se e evitar acidentes.

Diz um estudo da Universidade de Houston, citado pela Fox News, que os condutores adquirem (inconscientemente) um sexto sentido que permite mantê-los sempre concentrados na estradada.

Mais concretamente, destaca a investigação, sexto sentido da condução não é um sexto sentido qualquer, é um mecanismo de reflexo que se torna quase mecânico com o passar dos anos. Este sexto sentido permite, por exemplo, conduzir em ‘piloto automático’, ou seja, carregar o pedal da embraiagem sem pensar em tal, mudar de estação de rádio sem olhar para o equipamento ou ligar os médios sem ter que procurar o botão. Permite conduzir de forma mecânica, mantendo, sempre, a capacidade de resposta ativa.

Mas este sexto sentido tem um inimigo: o telemóvel. De acordo com a investigação de Ioannis Pavlidis, o telemóvel interfere diretamente com a capacidade de reação do condutor, deixando-o à mercê de possíveis acidentes.

Diz a investigação que enviar mensagem enquanto se conduz ‘mata’ o sexto sentido da condução, ou seja, a capacidade de resposta perante atos mecânicos (que, neste caso, é o ato de conduzir). Mas, porque é que o telemóvel é mais fatal do que procurar a estação de rádio do agrado? Pelo simples facto de obrigar a desviar os olhos.

Enquanto todas as tarefas realizadas dentro do carro e relativas à viatura são feitas sem tirar os olhos da estrada, o uso do telemóvel implica um desvio dos olhos e o uso de uma das mãos, ou seja, implica uma ação sensorial e motora que pode colocar em causa a segurança.

Assim que esta ação sensorial e motora acontece, a atenção automática que se estava a prestar à estrada, passa a estar focada na procura das teclas, na leitura do texto e na consciencialização de que é preciso colocar as duas mãos no volante, o que pode atrapalhar ainda mais a escrita e, por consequência, a condução.

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