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Uma em cada cinco pessoas tem uma alergia ocular

Seja qual for a sintomatologia sentida, não basta ir à farmácia mais próxima.

Uma em cada cinco pessoas tem uma alergia ocular
Notícias ao Minuto

18:25 - 23/03/16 por Daniela Costa Teixeira

Lifestyle Saúde

As alergias oculares são comuns e afetam uma em cada cinco pessoas, colocando em causa a qualidade de vida.

Provocadas pelo meio ambiente, por determinados medicamentos, por produtos cosméticos, produtos usados nas lentes contactos ou ainda por questões genéticas, as alergias oculares não devem ser desvalorizadas por quem as tem.

“Seja qual for a sintomatologia sentida, não basta ir à farmácia mais próxima. Na problemática da alergia ocular, um correto acompanhamento médico é fundamental para o diagnóstico e tratamento do problema, de forma a conseguirmos assegurar a qualidade de vida da pessoa”. O conselho é dado pelo oftalmologista do Hospital Lusíadas do Porto Jorge Palmares, que revela que o “olho vermelho” é um dos sintomas mais recorrente e que justifica 60% das prescrições tópicas oftalmológicas.

Comichão, ardor, lacrimejo, sensibilidade à luz, edema da conjuntiva e inflamação são outros dos sintomas recorrentes e que devem ser tidos em conta na hora de avaliar a alergia, sendo a mais comum a conjuntivite alérgica.

Esta condição, diz o médico citado num comunicado enviado às redações, “manifesta-se em 70% dos doentes com rinite alérgica muitas vezes acompanhada por sintomas nasais de rinite”.

Queratoconjuntivites vernal e atópica, conjuntivite gigantopapilar e blefaroconjuntivite de contacto/tóxica são outras formas de alergia ocular recorrentes.

Como prevenir e como tratar uma alergia ocular

Ainda segundo o médico, a prevenção da alergia ocular passa por adotar “medidas de evicção, diminuindo a exposição aos alergénios, quando identificados pelo alergologista”. Na época polínica de março a julho “deve usar-se óculos escuros (100% filtração ultravioleta) e evitar andar ao ar livre nas primeiras horas da manhã, em dias ventosos ou quentes e secos, em espaços relvados ou cortar relva”.

Quanto ao tratamento antialérgico, este deve ser feito com o recurso a anti-histamínicos “aplicados diretamente no órgão alvo diminui os potenciais efeitos sistémicos destes fármacos via oral”.

“Os anti-histamínicos tópicos de ação rápida e dupla, com estabilização prolongada dos mastócitos conjuntivais humanos, como azelastina, cetotifeno, epinastina e olopatadina, são eficazes no alívio imediato dos sintomas e previnem a libertação de mediadores inflamatórios”, explica o médico, que salienta ainda que “os corticosteróides tópicos são também muito eficazes na alergia ocular ao suprimirem a inflamação”.

Contudo, salienta, “a sua utilização deve ser cuidadosa, por períodos curtos e monitorizada por oftalmologistas, porque provocam atraso na cicatrização da córnea, aumento da tensão intra-ocular (glaucoma), formação de catarata e imunossupressão local, aumentando o risco de herpes da córnea e da conjuntiva”.

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